15/03

Resenha do artigo da Veja:

"Isso sim é revolução", de João Gabriel de Lima

http://nexus.futuro.usp.br/html/materias/mat_17.pdf



O autor compara o famoso programa de busca Google com a Biblioteca de Babel, conto escrito por Jorge Luis Borges, ao noticiar um projeto da empresa com algumas das maiores bibliotecas do mundo - "(...)a pública de Nova York, a das universidades americanas de Stanford, Harvard e de Michigan e a da universidade britânica de Oxford". O Google Print, nome do projeto, teria como objetivo digitalizar cerca de 16 milhões de conteúdos de livros destas grandes bibliotecas para disponibilizá-los na internet. Tal novidade ajudaria os usuários obterem através das pesquisas no Google não só links sobre o tema mas também uma bibliografia do tema, a qual traria a oportunidade de acesso aos livros que fossem de domínio público.

O desenvolvimento e investimento nos programas de busca fazem parte de uma revolução que redefine as funções da internet, ao salientar e destacar a importância da função de tornar a informação acessível. Além da acessibilidade, os buscadores procuram aprimorar seus filtros de busca para disponibilizar ao usuário a informação desejada e com qualidade.

Apesar das facilidades geradas com este acesso à informação através de um "clique", existem as polêmicas sobre o assunto, como a questão do direito autoral. Os empresários do Google garantiram aos editores que respeitariam o direito autoral e que divulgariam aos seus usuários, ajudando assim a venda dos materiais pelas próprias editoras.

Além das polêmicas, o texto traz as especulações sobre o futuro dos programas de busca, onde as faturações do Google, por exemplo, estimulam outras empresas a inventirem mais nesta área. Começaria assim, uma "corrida" entre as empresas, em que estará na frente a qual selecionar melhor os interesses do usuário, mesmo diante do caos de todo o conhecimento disponível.

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