O problema proposto na aula do dia 09/08 se explica, a meu ver, pelo fato de que o leitor brasileiro, de modo geral, faz parte de um grupo social de poder aquisitivo mais alto, que pode comprar livros em vez de emprestá-los em bibliotecas. É óbvio que há outros elementos, como a ausência de best sellers e revistas comuns em bibliotecas. E também não se entenda que, no Brasil, os ricos leem e o pobres não. Mas há um perfil do público leitor que pressupõe predomínio de determinados grupos sociais, com maior grau de escolarização, com incentivo à leitura desde a infância, perfil este que se liga mais a um público que pode comprar livros. Ora, se quem mais lê pode comprar, então é um tanto óbvio que o movimento nas livrarias seja maior que nas bibliotecas.

Poderiam ser propostas as seguintes questões para usuários de livrarias para tentar comprovar a hipótese:

1) Se você precisar ou quiser ler um livro, prefere comprá-lo ou emprestá-lo em uma biblioteca? Por quê?

2) Você possui livros em sua casa? Em qual quantidade?

3) Mais pessoas em sua casa têm o hábito da leitura?

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