Catálogos
Postagem realizada em: 17/08/2010 às 01:37:40 - Última atualização em: 30/11/-0001 às 00:00:00
Autor: Luciana de Oliveira Guarda

3ª Aula
Dessa aula, foi possível a reflexão sobre os canais de comunicação e a tipologia das fontes. Viu-se que no século XX sugiram os grandes meios de comunicação de massa. No modelo tradicional de comunicação pré-Internet (emissor --> canal --> receptor), diferenciam-se os canais formais e informais, os quais podem ser de "um para um" ou de "um para muitos". Com o advento da Internet, há a possibilidade de interação instantânea de "muitos para muitos". Nesse universo, o receptor passa a ser produtor ao mesmo tempo. No contexto "one to many", a autoridade não está ligada à autoria, mas à credibilidade.
Pensando em canais convencionais e não convencionais, por convencional tem-se a "literatura branca", canais formais como livros e periódicos científicos. Com a demora para sua publicação, surgiram no pós-guerra publicações de canais não formais, a chamada "literatura cinzenta", tais como os anais de congresso, relatórios científicos, teses e dissertações. Isso derivou da necessidade de divulgação da informação com maior rapidez. Sua publicação começa mais fortemente após a 2ª Guerra. No entanto, chegou-se um momento em que as fontes de literatura cinzenta passaram a ser mais importante que a branca, sobretudo nas "ciências duras" e nas áreas de saúde e biológicas.
Enquanto tipologia, as fontes secundárias também se proliferaram no pós-guerra para dar conta da explosão de fontes primárias. A partir dos anos 70 e 80, surgem as fontes terciárias, cujo grande exemplo são os diretórios. As secundárias e terciárias também são chamadas de "referenciais".