Postagem realizada em: 14/03/2011 às 11:43:19 - Última atualização em: 30/11/-0001 às 00:00:00
Autor: Rodolfo Calil Lessa
Em ambos os textos é possivel verificar que o processo de produção de informações e os meios pelos quais elas se propagam adquiriram determinado ritmo que não nos foi possível realizar uma reflexão profunda na mesma intensidade.
O controle da informação bibliográfica mundial manifestada por Paul Otlet serviu de inspiração para outros pesquisadores visando aprimorar ferramentas para armazenar e disponibilizar as fontes de informação.
Apesar de ser considerado por alguns como o “pai” do conceito de hipertexto e criador de termos como web of knowledge e link, outros problemas relacionados ao gerenciamento de informação foram aparecendo no decorrer do tempo, principalmente no pós-II Guerra.
Ao meu ver a questão central está relacionada aos conceitos de autoria e autoridade no contexto da Web. A possibilidade de compartilhar a produção de informações instauram uma série de perguntas e colocam em dúvida se o conhecimento produzido tem alguma validade, já que inúmeras pessoas estão interagindo.
Acredito que em meio a explosão informacional, o posicionamento do profissional da informação, deverá ser de mediador entre o as fontes de informação e o seu público. É preciso ter em mente que ele não representa o único meio pelo qual as pessoas possam obter informação, mas apenas um outro caminho.
Fontes:
PASSARELLI, Brasilina. Do Mundaneum à WEB Semântica: discussão sobre a revolução nos conceitos de autor e autoridade das fontes de informação. DataGramaZero - Revista de Ciência da Informação, v.9 n.5 out 2008. Disponível em: <http://www.dgz.org.br/out08/Art_04.htm>. Acesso em 14 de março de 2011.
SILVA, Armando Malheiro da. Mediações e Mediadores da Ciência da Informação. Prima.com, n.9, 2010. p.1-37. Disponível em: <http://prisma.cetac.up.pt/Prisma.Com_n9-Mediacao_e_mediadores_em_Ciencia_da_Informacao.pdf>. Acesso em 14 de março de 2011.