Postagem realizada em: 31/08/2011 às 17:44:33 - Última atualização em: 30/11/-0001 às 00:00:00
Autor: Jessica Manfrim de Oliveira
Comentário sobre o seminário Dicionários e Enciclopédias
Segundo Claire Guinchat e Michel Menou, no livro Introdução geral às ciências e técnicas da informação e documentação, dicionário é um “1) conjunto de palavras de uma língua, ordenados alfabeticamente e explicados na mesma língua; 2) conjunto de palavras de uma língua traduzidos em uma ou em várias línguas (dicionário bilíngüe ou multilíngüe)” (p. 68). Também apresentam outros tipos de dicionários, como o biográfico e o de pseudônimos; e enciclopédia seria a reunião “em forma de artigos longos, o conhecimento relativo a todos os assuntos (enciclopédias gerais ou universais) ou sobre um determinado assunto (enciclopédias especializadas)” (p. 69).
Para esses autores, o que difere um dicionário de uma enciclopédia é a ausência na enciclopédia de todos os vocábulos de uma língua, optando por uma “seleção de temas essenciais, tratados de forma mais aprofundada por especialistas” (p. 69).
No Brasil temos dois dicionários importantes: o Houaiss e o Aurélio. Mas não temos enciclopédias feitas aqui, apenas versões para o português da Enciclopédia Britânica. A versão traduzida da Britânica para o português se baseou na Micropædia, sua versão mais concisa, que ganhou o nome de Enciclopédia Barsa.
Como exemplos de dicionários, examinamos em aula os dicionários: Houaiss, de teatro, do livro do folclore brasileiro, históricos, de insultos, sobre Ciência da Informação, entre outros. Das enciclopédias examinamos a Britânica (em inglês e nas duas versões, Micropædia e Macropædia, e a Propædia, ou índice), a de cinema, costumes, de cultura luso-brasileira, das coisas que nunca existiram, entre outras.