Olá!

Saudações tricolores!

A aula de hoje teve a apresentação do primeiro seminário. Bela apresentação, diga-se de passagem. Os colegas trabalharam com as bases de dados referenciais, que podem ser divididas em bases de dados bibliográficos, catalográficos e de Diretórios.

Antes de entrar na temática proposta, foi apresentada uma introdução com informações acerca das bases de dados com sua conceituação, sua importância, identificação de agentes envolvidos em sua constituição, os processos realizados à disponibilização das atividades e os critérios de avaliação para identificar quais as bases mais relevantes e confiáveis. Dentre esses critérios, é importante levar em consideração seu conteúdo, respeitando seu enfoque ou público-alvo, a cobertura ou abrangência das informações apresentadas, bem como o grau de exatidão e precisão. Também são importantes elementos nesse processo de avaliação, a atenção aos sistemas de recursos informacionais e a gestão da base de dados.

Depois de apresentar-se um histórico das bases de dados, onde o mais notório é seu curto espaço temporal, pouco mais de meio século, e os avanços gigantescos desde então, conceituou-se a idéia de bases de dados referenciais e seus três enfoques principais.

As bases de dados bibliográficos, por exemplo, buscam apresentar aos usuários o que foi publicado e sua origem. Não se apresentam o conteúdo completo do documento, mas dados que informam sobre esse documento (título, autoria, resumo, etc.) e onde se tem acesso ao conteúdo desse documento. É o caso da CAPES, principalmente no seu portal de periódicos, e o ERIC, que é voltado às áreas da educação e Ciências Sociais.

As bases de dados catalográficos oferecem informações sobre os dados do documento, sem seu conteúdo. Foram apresentados como exemplo, o DEDALUS e a importância do SIBIUSP e SIBINET no sentido de apresentar e possibilitar a recuperação dos dados catalográficos dos documentos disponíveis nas bibliotecas da USP. Quanto aos exemplos internacionais, temos a Library of Congress e o Catálogo da Biblioteca Britânica, que dada sua abrangência necessitam de pesquisas mais complexas para se chegar a algum resultado mais satisfatório. O catálogo da Biblioteca Britânica, inclusive oferece um layout e disponibilização das informações mais interativas, fruto de reformulação recente (se não me engano, esse novo layout foi lançado ao final do ano passado). Foi apresentado que na busca pelo termo “conhecimento” ou “knowledge”, os resultados foram gigantescos, mostrando a necessidade de se apresentar mais termos para que essa pesquisa seja melhor refinada.

As bases de dados de Diretórios são importantes no sentido de oferecer uma gama de links sobre pessoas, instituições, órgãos, etc., uma espécie de indicador de quais locais na web se é possível realizar suas pesquisas. Foi citado o PROSSIGA, que é vinculado ao Ministério da ciência e Tecnologia. É importante notar o poder multiplicador dessas bases, pois apresentam, ao pesquisador, diversos locais onde possa realizar suas pesquisas e essa lista de locais encontra-se num mesmo local ou base, tornando-se mais práticas e vantajosas.

Para finalizar essa tentativa de resumo do que foi falado hoje, achei interessante a discussão levantada quanto ao termo “usuário”. O termo ultimamente é discutido e refutado por muitos no sentido de que a ideia da pessoa que utiliza os serviços das bases de dados ou de um centro de documentação ou biblioteca torna-se obsoleta a partir da crescente interatividade que vem ocorrendo nas relações entre os prestadores dos serviços da informação e seus “usuários”. Estes, de agentes passivos e coadjuvantes, tornam-se agentes ativos e integrantes desse processo de produção da informação.

É isso, por ora.

              Quaisquer bobagens ou lapsos que tiver cometido acima, por gentileza, estejam à vontade para apontar ou questionar.

               Abraço!


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