Fichamento de textos

(Exercício referente à atividade externa de 12/03/2012)

PASSARELLI, Brasilina. Do Mundaneum à WEB Semântica: discussão sobre a revolução nos conceitos de autor e autoridade das fontes de informação. DataGramaZero – Revista de Ciência da Informação, v. 9, n. 5 out/2008. Disponível em: <http://www.dgz.org.br/out08/Art_04.htm>. Acesso em 15 jun. 2012.

Apresentação de histórico do desenvolvimento da web e suas relações com a Biblioteconomia, com personagens como Paul Otlet e Theodore Nelson. Inicia-se com a figura de Otlet, seu “Mundaneum”, a classificação do conhecimento documental e suas ideias visionárias influenciou o surgimento da internet. Nelson contribui com a ideia de “hipertexto”, que influenciaram o desenvolvimento em rede da internet. As crises do estatismo socialista e do modelo capitalisa nos anos 90 do século passado abriram caminho ao desenvolvimento de uma sociedade pautada na informação e de forma global, atingindo uma virtualidade nunca antes alcançada. Se num primeiro momento, a web apresentva baxa interatividade, na atual, cercada de redes sociais e de compartilhamento de conteúdos, há a maior interatividade e troca mútua de informações, com uma ampla variedade de caminhos e de possibilidades de intercomunicação. Apesar de parecer um caos que dilui, em realidade trata-se de um universo de soma de experiências e de trocas. Mas nesse mundo virtual, onde ficam as noções de autoria, quando as informações estão a um toque e fluem com enorme rapidez? Apesar de sua fugacidade e volubilidade, o mundo virtual tem se transformado em importante meio de informação e tem algumas vantagens em relação ao meio impresso, como a maior velocidade de atualização e maior acessibilidade. Nesse contexto surgem as discussões acerca dos direitos autorais e da qualidade das informações veiculadas na web. E o resultado dessas discussões encontra-se indefinido.

PASSARELLI, Brasilina. O Bibliotecário 2.0 e a Emergência de Novos Perfis Profissionais. DataGramaZero – Revista de Ciência da Informação, v. 10, n. 6, dez/2009. Disponível em: <http://www.dgz.org.br/dez09/Art_01.htm>. Acesso em 17 jun. 2012.

 

Apresenta um histórico do desenvolvimento da internet e os seus impactos em vários campos(economia, sociedade, cultura, ensino, etc.). Sua magnitude transforma as relações sociais e de trabalho, exigindo profissionais qualificados e com ampla rede de conexão com outras pessoas. Surgem discussões envolvendo digital literacy e information literacy. A interatividade e a colaboratividade são as marcas desse novo momento. Procura-se mapear e estabelecer o perfil das novas competências que surgem e discute-se como se posiciona o profissional da informação nesse novo contexto. Inovação, planejamento, constante aprendizado e compartilhamento desse conhecimento são alguns dos elementos essenciais a esse profissional. Mudaram os suportes, as formas de fazer, mas há o espaço do bibliotecário nesse mundo, mas este deve ser trilhado pois encontra-se, em muitos pontos, subexplorado. O excesso de informação gera a necessidade de seu trabalho no sentido de organizar essa informação e disponibilizá-la da melhor forma para sua recuperação.


SILVA, Armando Malheiro da. Mediações e mediadores em Ciência da Informação. Prisma.com, n.09, 2010. Disponível em: < http://prisma.cetac.up.pt/Prisma.Com_n9- Mediacao_e_mediadores_em_Ciencia_da_Informacao.pdf>. Acesso em 15 jun. 2012.

 

Conceitua-se mediação pois este é essencial para que se pense a Ciência da Informação (CI). Conforme o autor, “na comunicação mediatizada, a mediação é o elo entre o enunciador e o destinatário pelo qual se fundam e garantem a coerência e a continuidade institucionais da comunicação.” Ou seja, para que se pense a CI em termos de transdisciplinaridade, a mediação se faz importante nesse processo. E abre espaço para a crítica ao conservadorismo que se vê em instituições como os museus e bibliotecas, quando seus profissionais só se atém à guarda dos documentos e não à mediação junto ao público. Os documentos, para o autor, devem ser utilizados, como um meio de interação, apropriação das informações nele contidas. E o bibliotecário ou museólogo é peça-chave nesse processo. Mas esse processo se dá na seleção e disponibilização de tal forma que propicie a recuperação dos documentos. Ao usuário/cliente cabe o papel de realizar essa “apropriação”. Mas não basta disponibilizar. Faz-se necessário, nesse novo momento, que se busque meios de promover a autonomia desses pesquisadores e que eles se apropriem também das ferramentas de busca e recuperação dos dados.



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