scielo
Postagem realizada em: 18/03/2013 às 21:14:24 - Última atualização em: 30/11/-0001 às 00:00:00
Autor: Leonardo Goncalves Silva

Cada vez mais se exige dos pesquisadores o aumento das publicações científicas. Essa “produção obrigatória” dos cientistas se deve a diversos fatores, como necessidade de publicar para aumentar os pontos do seu programa de pós-graduação na Capes (Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior) ou para obter financiamentos para as suas pesquisas. (Como consequência desta “produção em massa”, que prioriza mais a qualidade que a quantidade, vê-se o aumento de artigos retratados nos periódicos, muitos deles por plágio. Mas isso poderá ser discutido em outra ocasião...).
Tal quadro exige dos pesquisadores um conhecimento cada vez maior dos periódicos de sua área, já que quanto mais revistas ele conhecer, maior é o seu leque de opções para publicação. Mesmo que exista um “ranking” de revistas, o famoso “Qualis” da Capes, que faz uma estratificação de sua qualidade, os cientistas e mesmos os estudantes, enriquecerão seu conhecimento se conhecerem também os periódicos que não são “de ponta”, pois neles também podem se esconder contribuições relevantes à ciência.
Os periódicos mais bem avaliados, como os indexados por grandes bases como Elsevier, Web of Science e Nature, normalmente exigem o pagamento para acesso aos artigos. O bom é que as universidades costumam assinar estas bases de dados, onde os pesquisadores podem ter acesso a elas dentro da própria universidade, ou remotamente como no caso da USP, que dispõe da tecnologia VPN (Virtual Private Network), onde os pesquisadores conseguem acessar as bases de qualquer computador, desde que possuam um login e uma senha fornecidos pela universidade.
Além destas bases que são pagas, é importante que os estudantes (e também os pesquisadores!) conheçam algumas bases de acesso livre que o Brasil possui e que também indexam bons periódicos, e evidenciam um esforço de popularização e divulgação da ciência nacional.
A mais conhecida destas bases é certamente a SciELO (Scientific Electronic Library Online), que começou em 1997, e objetiva atender principalmente a comunidade científica da América Latina e Caribe. Atualmente é composta por 1017 periódicos, de todas as áreas do conhecimento. O mecanismo de busca é bem fácil de ser utilizado e além de encaminhar o usuário para o texto completo dos artigos, oferece facilidades como a referência bibliográfica já pronta.
Link: http://www.scielo.org/php/index.php
Link: http://www.periodicos.capes.gov.br/index.php
Link: http://regional.bvsalud.org/php/index.php
O Brasil também possui bons repositórios de informação! Que tal conhecê-los um pouco mais?