Aula 03- 24/03/2014 A aula tratou da evolução da Internet e dos buscadores. A Internet é considerada uma meta-rede, ligando milhões de computadores de médio e grande porte ("hosts") além de microcomputadores, através de linhas telefônicas, cabos de fibra ótica, cabos submarinos e por satélites. Anos 70 A Internet, popularizada nos anos 90, na verdade existe desde os anos 70, como uma rede constituinte de um projeto militar. Portanto era fechada, não popularizada, e de modelo procedural- necessário conhecimento técnico pra utilização. Anos 80 - É criada a linguagem de computação que permitiria o desenvolvimento de páginas gráficas e a utilização dos hipertextos; a expressão -World Wide Web é consolidada, traduzindo a ideia uma rede global; instituições universitárias são conectadas através da rede Anos 90 - Temos o início dos navegadores (browser) - É criado o browser Mosaic, que estava na origem de todos os navegadores utilizados atualmente; são criadas as "páginas" de internet tal como as conhecemos hoje 1995 -A internet comercial passa a funcionar -Primeiro Browser comercial -Yahoo 1996 - Auge da disputa entre Microsoft e Netscape, que era então a maior ameaça à hegemonia da empresa de Bill Gates Final dos anos 90 -Microsoft reestrutura seus negócios para fazer frente à rede e investe no navegador Internet Explorer -Google começa a se consolidar - Até anos 90, predomina browser com estrutura de diretório, indexação. 2000: -Ataques em larga escala a grandes portais prenunciam a necessidade de aumentarem as medidas de segurança -grandes empresas são beneficiadas; -estoura a bolha, e a valorização das pontocom no mercado de ações desaba 2005 - Google: baseado em algoritmo e não na estrutura de diretório Permite acesso a aproximadamente 25% dos documentos Só traz aquilo que está sob licença copyleft, e não copyright (bases de dados científicas e repositórios de institutos de pesquisa se protegem, restringindo acesso) Web profunda Hoje - software livre - código aberto -licenças copyleft Pesquisa sobre "Licenças Copyleft" Trechos retirados do artigo: De Lima, C. M.; Santini, R. M. Copyleft e licenças criativas de uso de informação na sociedade da informação. Ciência da Informação, Brasília, v. 37, n.1, p. 121-128, 2008. Disponível em: Acesso em: 07 abr. 2014 O copyleft pode ser definido como a licença que: autoriza a derivação de trabalhos subseqüentes de um trabalho original, sem a permissão do proprietário protegido por direitos autorais; concede a autorização para trabalhos derivados, requerendo que estes também sejam autorizados pela licença de copyleft do original. O copyleft autoriza e assegura recursivamente um tipo de "liberdade" de uso (e para códigos de computador, necessariamente, o código-fonte aberto e a transparência também). As cláusulas especiais desta relação contratual formam uma espécie de coluna vertebral funcional de uma infinidade de licenças de uso, o que implica que o termo copyleft se refere a uma grande família de licenças criativas que têm as duas características básicas citadas anteriormente. O copyleft é uma ferramenta para criadores de conteúdos com os seguintes objetivos: proteger os direitos do seu trabalho enquanto o dissemina amplamente; proteger contra a restrição do acesso ao trabalho, contra a sua vontade e além do que considera necessário como recompensa; assegurar que seus trabalhos não serão vulneráveis a ações legais ruinosas; criar ambientes de cultura livre, no qual seus trabalhos tenham liberdade de circulação e possam ser construídos de forma aberta. No contexto colaborativo, a propriedade intelectual dos produtos impede a continuidade do processo criador e não apenas a sua apropriação comum e universal por usuários. As licenças criativas correspondem à demarcação da autoria (direito moral), mas não reproduzem a forma das mercadorias capitalistas. As licenças criativas convidam à participação na produção, e não a mera escolha para consumo entre informações e bens culturais. O copyleft e as licenças criativas de uso de informação são mais do que uma complementação das atuais leis de direitos autorais, atendendo àqueles que não querem suas restrições. Cabe observar que todas as licenças criativas apresentam potencialidades e limitações. Contudo, elas constituem poderoso agente de mudança social e econômica, principalmente porque advertem para a inadequação dos sistemas de propriedade intelectual e de copyright.

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