Aula dia 18/04 - Grupo: Bases de dados referenciais - catalográficas/ bibliográficas


Post Aula dia 18 de abril Seminário sobre Bases de dados referenciais, catalográficas/ bibliográficas Seminário sobre bases de dados referenciais onde a mediação da professora Brasilina é sempre muito relevante e curiosa, sempre pontua algo que somente quem tem uma vasta experiência e atuação pode lembrar, e ainda mais colocando no momento oportuno, para o público oportuno. Eu me divirto. Acompanhar os slides sem o esperado gancho aproveitado pela professora seria uma tristeza. A Bruna e a Andreia até elaboraram uma apresentação bem trabalhada, com bastante conteúdo, porém como até as mesmas perceberam, para conhecer as bases há tutoriais, então é bem mais interessante discutimos sobre as curiosidades, com o embasamento do conteúdo trazido por elas. Apesar que também foi produtivo ver um dos tutoriais em classe. Base de dados diz-se de coleção de dados logicamente relacionados, catalográficas são as que comumente se utiliza em bibliotecas que dá uma identidade ao item, e diretórios refere-se àquelas bases ligadas a uma missão institucional. Grande parte dos BD são relacionais mas objetiva-se operar BD tais como redes neurais. As meninas apresentaram um breve histórico da evolução da BD, falaram de Eugene Garfield, que era químico de formação, e como acontece em países como Estados Unidos, a Biblioteconomia se dá em nível de pós-graduação, e esse Eugene desenvolveu o início do Institute for Scientific Information (ISI) em 1958. Eu realmente não tinha o menor conhecimento sobre esses primórdios, sempre utilizei as bases sem o menor conhecimento de quem havia criado o índice de citação. O que sei é trabalhando em periódico científico o índice de citação é bastante relevante, observa-se o índice e também fator de citação. O periódico é avaliado, o autor, e a instituição, assim como também a nacionalidade, todos estão numa disputa de relevância científica, mediados por esse índice. Na década de 90 ISI foi adquirido pela Thompson. Vimos no site da Thompson Reuters os top produtores de artigos. E como não é novidade, vimos que as áreas que predominam são as áreas da saúde e biológicas. Onde há maior investimento também, se comparado a nossa modesta área de humanas sociais aplicada. A professora até comentou descontraída, da "síndrome tostines", ué, perfeitamente ilustrado, a área pública mais porque tem mais investimentos e tem mais investimentos porque pública mais e portanto tem mais visibilidade. Enfim, são coisas pertinentes ao nosso ramo de atuação. Vimos a interface da Thompson Reuters, a interface é em português mas todo o uso é em inglês. IMPORTANTE: Essa aula foi muito rica. Eu não sabia da origem da Thompson, e é sim importante saber que a Thompson (referência em pesquisas e Ciência) uniu-se a Reuters (mídia) e atualmente ainda domina o ramo, aliás antecipando caminhos. Mantêm o padrão de reconhecimento científico, como a avaliação por pares, e insere ferrramentas pertinentes ao contexto web, tais como o EndNote que facilita a organização de referências, e também a rede de autores, o sistema de submissão online de artigos, etc. A Web of Science é uma base reconhecida e que os editores de periódicos esforçam-se por elevar seus periódicos a estarem indexados nessa base, pois isso caracterizaria alto nível de pesquisa e colocaria em maior evidência seus pesquisadores. INPI: Instituto Nacional de Propriedade Industrial. Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior. www.inpi.gov.br Esse é um tópico pouco abordado nos cursos de Biblioteconomia e que deveria ter mais ênfase, sobretudo na medida que deveríamos unir forças para colaborar com a Ciência no Brasil, passando da produção e tal como países competitivos, utilizando marketing e toda e qualquer regulamentação, registro não somente de patentes, que envolve uma criação, também de nomes, marcas, partes, inovações pontuais, enfim. Os bibliotecários seriam de grande contribuição para novos modelos de produção científica, pois inclusive protegeríamos o esforço e o investimento público. Garantindo que não se apropriem, coisa que é bem corriqueira entre os países que estão no topo da lista dos que possuem patentes. A inovação que é o resultado de uma Ciência aprofundada implica ter forte entrosamento com o aporte industrial e econômico. Também falaram da base de dados Biblioteca Virtual de Saúde, Bireme, a mantenedora OPAN, Organização Pan Americana de Saúde. Vimos que essa BD possui muitas funcionalidades e atende um vasto grupo de atuantes nas áreas da saúde em muitos países. Eles possuem um vocabulário controlado Decs, Descritores da área da saúde, baseados na Mesh da PubMed, da Nacional Library of Medicine, referência mundial. Esses descritores possuem adequações ao campo científico da região, onde há incidências que não ocorrem na região da NLM e portanto não haveria correspondente para descritor. O scholarone utilizei durante o estágio que realizei em periódico científico e foi uma ótima experiência, que inclusive a partir do momento que ingressei na USP não consegui mais atuar na área, mesmo que o periódico no qual trabalhei tenha terceirizado todo o serviço, essa é uma área onde não encontrei mais vagas.

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