Postagem realizada em: 30/05/2017 às 13:32:48 - Última atualização em: 30/11/-0001 às 00:00:00
Autor: Rosana Nakata
No dia 29/05 os colegas apresentaram o seminário sobre os chamados motores de busca, com ênfase no Google, seus produtos e ferramentas. Historicamente falaram do início da web onde ainda era possível criar diretórios de sites para organizar e encontrar o conteúdo disponível na época com o uso do Archie, Veronica e Jughad, que buscavam as palavras-chave baseados no número de vezes que ela era encontrada no conteúdo do documento. Foi mencionada também a Deep Web, onde se encontram os sites não indexados pelos motores de busca e onde são realizadas diversas operações ilegais exatamente pela garantia de anonimato.
Com o avanço e a popularização da web, a indexação do conteúdo manualmente ou mesmo rudimentarmente por máquinas como era feito até então tornou-se impossível, durgindo aí os chamados motores de busca, que buscavam as palavras-chave e tinham mecanismos indexadores que forneciam o endereço, resumo e utilizavam algoritmos para realizar essas tarefas. É nessa época, nos anos 90, que surgem o Yahoo e o Google, que ainda não funcionavam de forma muito satisfatória já que os resultados vinham em grande quantidade mas não havia mecanismos que avaliassem sua qualidade, além de muitos links quebrados.
O Google surgiu oficialmente para o público em 1998, tendo sido usado como mecanismo de busca pelos estudantes da Universidade de Stanford desde 1996 quando foi criado por Larry Page e Sergey Brin. Atualmente o mecanismo de busca do Google utiliza o PageRank para avaliar a qualidade do conteúdo que é retornado nas buscas (por um método de quantas vezes o site é citado por outras fontes e qual o grau de confiabilidade dessas fontes), utiliando rastreadores como o googlebot que seguem os links nas páginas, o que cria um índice que é de onde surgem os resultados ao se realizar uma busca no Google.
Foram apresentados alguns produtos do Google durante o seminário: Google Scholar, Youtube, Google Maps, AdSense e AdWords, mencionando que a quantidade de produtos é tão grande que foi necessário fazer o recorte. Além desses produtos, o Google tem produtos em diversos setores, principalmente nas áreas promissoras como realidade virtual, comunicação, lazer e negócios.
O Google tem diversos produtos para educação como o Google Classroom e o Google for Education oferecem recursos do Google como Gmail, Google Drive e Hangouts para uso em sala de aula, com compartilhamento de material de estudo, vídeos e outras ferramentas que podem ser utilizadas para tornar a aula mais dinâmica e multimídia. Também estão no mercado de wearables e saúde com relógios que além de funcionar como smartphones também gravam dados de saúde do usuário e os compilam no aplicativo Google Fit, propondo metas e acompanhando a evolução de forma personalizada.
Em geral, os produtos do Google utilizam sua conta para sincronizar os conteúdos, sendo possível acessá-los de outros lugares e dispositivos desde que você esteja logado. Pode-se ver isso como uma forma de facilitar o uso dos produtos e aplicativos e de ter várias informações centralizadas num só lugar, mas isso também gera a dúvida quanto à segurança e o uso desses dados pessoais, principalmente na realidade atual em que cada vez mais dados pessoais são utilizados por empresas para direcionar produtos e anúncios.