[Lucas dos Santos Costa] [Noite] [2018]
Postagem realizada em: 23/04/2018 às 20:53:33 - Última atualização em: 23/04/2018 às 20:53:46
Autor: Lucas Costa
Relatório “Base de Dados de Textos Completos”
O seminário começou apresentando alguns dados das Bases de dados da Usp. Apesar de ser recente, o número de teses registradas é maior do que o das outras universidades paulistas, como UNICAMP e UNESP. Um dos serviços prestados pelo SIBI é o oferecimento a conexão, caso seja feita dentro da universidade ou usando o VPN, com várias bases dados nacionais e internacionais. Essas bases de dados não contemplam apenas determinadas áreas do saber, podendo conter teses tanto de Ciências Humanas quanto Exatas ou Biológicas, e às vezes não apresentam o texto completo dos documentos. Um privilégio oferecido pela USP a seus estudantes é o uso do VPN, que com um aplicativo instalado no computador pessoal, permite o acesso a essas Bases de Dados sem necessitar vir a universidade.
Exemplo de Bases de Dados de Textos Completos estão o portal de Revista Eletrônicas da USP (aberta para o público em geral), Porta Capes (aberta apenas para USP e usuários de VPN), JSTOR, EBSCO, TLG, Web of Science, Scopus, Science Direct e Ulrichsweb.
Exemplos de Bases especializadas temos a BRAPCI, da área da Ciência da Informação, e ... Bases de Dados multidisciplinares temos a Scielo, o Portal Capes, Scopus, JSTOR, PLOS e Arxiv.
Um caso discutido foi a morte do estudante do MIT Aaron Swartz, relacionada a briga judicial com o MIT e JSTOR. Ele , usando um programa de computador, baixava centenas de milhares de documentos da base. Descobrindo esse movimento estranho, a JSTOR abriu um processo contra o estudante por não saber qual o uso que seria feito dos documentos baixados. A MIT, durante todo o processo, não se pronunciou sobre o ocorrido. O caso teve uma grande repercussão mundial, o que fez com que a JSTOR desistisse do processo. Em 2013 o estudante foi encontrado morto, sendo divulgado a morte como suicídio pela imprensa, mas é considerado por alguns como homicídio pelas instituições que se sentiam ameaçadas pelas atividades de Aaron.
Criado por uma estudante russa, o site XX permite a usuários quebrarem links de bases de dados fechadas e acessarem os documentos que lhe interessam.