[Lucas dos Santos Costa] [Noite] [2018]
Postagem realizada em: 07/05/2018 às 21:24:37 - Última atualização em: 07/05/2018 às 21:24:49
Autor: Lucas Costa
Relatório “Bases de Dados Numéricos”
A aluna advertiu sobre a dificuldade de apresentar o conceito dessa espécie de dados, por ser bastante especializada e voltada as ciências “duras”. Ela relatou que quase não encontrou documentos que se aprofundassem no tema, tirando as definições da página da disciplina.
As bases de dados numéricas foram as primeiras bases de dados que apareceram historicamente, com o equivalente ao IBGE nos EUA o responsável pela informatização do armazenamento de dados. O nome dado se deve ao fato das primeiras bases trabalharem com dados de cálculo numérico.
Elas tradicionalmente são divididas em Bases de Dados Estatísticos e Bases de Dados Geográficos. As primeiras são compilações de dados estatísticos enquanto as segundas organizam dados espacializados, referentes a determinados ambientes físicos, políticos e econômicos.
Um dos exemplos apresentados foi o site da prefeitura municipal que reúne várias bases de dados produzidas por diversos órgãos do governo.
A mais importante base de dados estatística no mundo é a organizada pela ONU, sendo que todos os “IBGEs” do mundo a tomaram como modelo para a organização e coleta de seus dados. A plataforma reúne vários tipos de bases, dos mais diversos tipos de informações, em diferentes formatos. Por compilarem milhões de dados, quase todas apresentam filtros para seleção de determinadas variáveis, com a disponibilidade para download das tabelas. Algumas não divulgam os dados “brutos” dos institutos mas trabalhos das interpretações geradas em cima deles.
Outra base apresentada foi a USGS, que permite a interação em tempo real de infográficos de alguns fenômenos geológicos dos Estados Unidos. Comparada com as outras, essa foi considerada mais voltada ao público leigo pela quantidade de textos e imagens auxiliares.
A terceira plataforma vista foi a IGN, da França, que reúne vários mapas da nação francesa, desde gráficos quanto fotográficos, dos últimos 100 anos de história.
Outra plataforma apresentada foi a do United States Census Bureau (o “IBGE norte-americano”). Um diferencial do site foi conter vídeos com tutoriais para navegação e informações sobre a entidade. Verificou-se que a IBM, criada por um antigo funcionário da organização que criou uma máquina para realização dos censos, até hoje trabalha para a organização.
Já a Sidra é a base de dados do IBGE, que possui uma interface muito pouco intuitiva e de difícil uso para o usuário leigo. Apesar de conter vídeos com tutoriais para navegação no site, eles são pouco didáticos e sem áudio, o que exclui ao seu acesso os deficientes visuais.
Outra grande base de dados numéricos brasileira é o da Fundação Seade, ligado ao governo do estado de São Paulo. Comparada com a do IBGE, ela possui uma interface mais simples, permitindo um acesso mais fácil aos documentos.