Postagem realizada em: 14/05/2018 às 21:23:41 - Última atualização em: 14/05/2018 às 21:24:09
Autor: Lucas Costa

Relatório do seminário: “Base de Dados de ISI”

Essa base de dados foi criado em 1958, por um químico especializado em biblioteconomia Eugene Garfield. Ele criou duas ferramentas importantíssimas da área da Ciência da Informação: a bibliometria e a cadeia de citações. Foi adquirida em 1992 pela Thomson  Corporation, transformando-se na Thomson ISI. Em 2016 foi adquirida pelas companhias Onex e Baring Private Equity Asia, tornando-se parte da Clarivate Analitycs. O principal motivo para o seu desenvolvimento foi o Flood informacional do Pós-guerra, em que empresas e universidade precisavam de equipamentos e técnicas para organização de dados científicos.

Garfield, através da lei de Bradford, percebeu que apenas um quinto dos periódicos respondiam por 90% da produção. Para a indexação foram usadas técnicas como Citation indexing...

Outro serviço oferecido foi o chamado “Current contente”, que era a divulgação dos sumários dos periódicos do momento, separada por áreas das ciências, para pesquisadores em conhecer a produção ou localizar um artigo do seu interesse. Sua publicação era feita em fitas magnéticas ou livros físicos. Outros serviços oferecidos era a seleção de artigos de determinado tema, envio de artigos não disponíveis e treinamento para uso do índice. ISI não é uma editora, logo ela compila e publica revistas que não são de sua autoria, tendo de negociar com as editoras responsáveis para obter os direitos autorais de publicação.

Com o surgimento da internet, a ISI criou a Web of Science para a divulgação dos periódicos, não necessitando a visita a biblioteca e a publicação de obras físicas. A CAPES possibilita o acesso no Brasil a plataforma e os periódicos do país são representados graças a participação da Scielo entre suas bases.