História das bases de dados


História das bases de dados - 18/03/2019

 

Inicialmente, é possível entender "base de dados" como um conjunto de dados interrelacionados, organizados de forma a permitir a recuperação da informação e "banco de dados" como um conjunto de bases de dados. A partir desses conceitos, a compreensão de sua origem e evolução torna-se mais eficaz.

A primeira base de dados que se tem registro é do tipo numérica e, como o próprio nome sugere, engloba dados numéricos e estatísticos. Historicamente, os computadores foram idealizados para realizar cálculos com mais agilidade que o racicínio humano e seu uso foi evidenciado durante a Segunda Grande Guerra (1939-1945) para projeções balísticas e outras necessidades da artilharia bélica. Logo após esse período, foi constatada a vantagem instrínseca de possuir esses dados armazenados e por volta de 1951 uma primitiva base de dados númerica já foi concebida.

Vale lembrar que naquela época os computadores eram dispositivos de elevado valor e restritos a grandes corporações e algumas universidade de ponta e, apenas com a gradual evolução do poder de processamento, as bases textuais passaram a ser uma nova possibilidade (datadas na década de 1960). Dez anos mais tarde, algumas bases de dados passaram a ser integradas e constituir o que denominamos banco de dados. O acesso online, por meio da internet, já começava a ser uma realidade, porém com acesso ainda bastante limitado.

A década de 1980 provocou uma revira-volta no status quo. Até então, como já exposto anteriormente, os mainframes (computadores de grande porte) eram um recurso restrito a grandes corporações (públicas e privadas) e universidades pioneiras. A chegada dos PCs (computadores de uso pessoal) popularizou o dispositivo e, de forma inevitável, incentivou o desenvolvimento de interfaces gráficas voltadas à usabilidade do usuário. A partir desse momento, o público-geral (não programadores e analistas de sistemas) passou a interagir com a tecnologia. 

Além disso, para promover melhor aceitação dos dispositivos, os mecanismos de entrada, como o mouse, buscavam transpor para o mundo virtual formas de interação já consolidadas no mundo real. Outra mudança que deve ser destacada é a maior oferta de possibilidades de narrativas por meio de recursos multimídias, links de redirecionamento e hipertextos. É possível identificar já nesse período o início das relações homem-máquina que posteriormente constituiriam campos de pesquisa que se mantêm contemporâneos no século XXI, como user experience (UX).

 

Fontes:

Biblioteconomia Digital. Bases de dados: conceito, classificações, critérios, aspectos importantes e exemplos. Diponível em <https://www.biblioteconomiadigital.com.br/2017/12/bases-de-dados-conceito-classificacoes.html>. Acesso em: 18 mar. 2019.

DevMedia. A história dos bancos de dados. Disponível em: <https://www.devmedia.com.br/a-historia-dos-banco-de-dados/1678>. Acesso em: 18 mar. 2019.


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