Postagem realizada em: 06/04/2020 às 15:39:06 - Última atualização em: 06/04/2020 às 15:48:48
Autor: Gabriela Alfonso

            Como vimos na aula anterior, o desenvolvimento de uma rede global de informações digitais impactou não apenas as trocas informacionais, mas a sociedade como um todo. A internet das coisas, ou IoT, cria um novo patamar dessas relações, permitindo a conexão com objetos inteligentes, e assim, a criação de um sistema completamente integrado.

            Também conhecida como web 3.0, a IoT demanda um grande volume de dados em processamento, os Big Data, que veremos mais a frente. Porém, apesar de relacionar pessoas aos dados, objetos etc, é preciso ter em mente que nem todos os indivíduos têm acesso ou conhecimento dessas linguagens digitais, ainda mais quando cada vez mais se ligam a objetos de uso cotidiano, como carros e geladeiras. Mas há a grande praticidade em seu uso, esses objetos conectados podem desenvolver certa inteligência, podendo antecipar as necessidades de seus usuários.

            Essa Inteligência Artificial surgiu primeiro no uso industrial, como para produção de peças, produção essa que vai desde a extração das matérias-primas, até a finalização dos produtos. Porém, a previsão é que muito mais que executar comandos, a IA seja logo capaz de criar e confeccionar elementos. Um dos ambientes que vemos sua larga aplicação são as lojas de varejo, quando após uma pesquisa, surgem recomendações de leitura baseadas no potencial gosto daquele usuários.

            Como dito anteriormente, o volume dessas informações demanda um processamento de dados eficiente, que são os chamados Big Data. São dados que quando corretamente estruturados permitirão decisões não mais baseadas em conhecimento parcial, mas em informações estatísticas, quantitativas ou qualitativas dos fenômenos.

            Apesar de questões como privacidade, ética e segurança dessas informações ainda estão em discussão, no mundo corporativo, o acesso a essas informações é vital. Tanto para compreensão das mudanças do mercado, como também para entendimento da experiência dos usuários.

            Nesse contexto em que são gerados diariamente 2,5 quintilhões de bytes de informação, a biblioteconomia está longe de ser uma profissão desatualizada, mas sim que se mostra com grande potencial de aplicabilidade no mundo tecnológico. Em áreas específicas como empresas de engenharia e tecnologia e também nas demandas de User Experience, a profissão só ganhou novos espaços. Cabe a seus futuros profissionais escolherem uma área de atuação e se especializar!

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Fontes:

PASSARELLI, Brasilina. Internet das Coisas e Big Data. Disponível em: <https://nexus.neoedu.com.br/material/68#2 >. Acesso em: 06 de abr. de 2020.

REBELO, Tainara. Você acha o bibliotecário ultrapassado? Saiba que profissão está em alta. Disponível em: <https://www.uol.com.br/tilt/noticias/redacao/2019/05/16/shlerlock-holmes-da-web-biblioteconomista-virou-profissional-disputado.htm?cmpid=copiaecola>. Acesso em: 06 de abr. de 2020.

Tec Mundo. Internet das Coisas - Tecmundo Explica. Disponível em: <https://www.youtube.com/watch?v=O8-oiSsZl1Y&feature=youtu.be >. Acesso em: 06 de abr. de 2020.