Aula 4 - Internet das coisas, Inteligência Artificial e Big Data


 Internet das coisas, Inteligência Artificial e Big Data

 

     

 

No blog da aula 4 abordaremos 3 conceitos:  Internet das coisas, Inteligência Artificial e Big Data. A começar pela IoT (internet of things) que tem o potencial de adicionar uma nova dimensão a este processo através da comunicação e conexão de e entre objetos inteligentes, criando o conceito de “anytime, anywhere, anymedia, anything”.  A plataforma atual da internet está construída em torno da comunicação host-to-host (servidor a servidor) o que constitui um limitador para sua expansão. Assim, a IoT deve ser considerada como parte da internet do futuro, que deve ser profundamente diferente da que usamos atualmente. Alimentada por uma variedade de dispositivos conectados e tecnologias como a RFID tags, a IoT representa a próxima revolução tecnológica transformando a internet num sistema totalmente integrado.

Linha do tempo da web

www = páginas estáticas
web 2.0 = ênfase em redes sociais
web 3.0 = integração de dispositivos na web

 

Características e conceitos da IoT

Internet das coisas é um conceito que se refere à interconexão digital de objetos cotidianos com a internet, a Iot desencadeia  a necessidade de grandes volumes de dados em processamento – os Big Data. O desenvolvimento tecnológico progrediu através dos séculos e atualmente é possível se comunicar através de dispositivos portáteis e incluir diversos tipos de mídias como vídeos, fotos, músicas e games.Essa evolução tecnológica permite se pensar em interação através dos mais diversos equipamentos e objetos. A internet das coisas é um novo conceito, que coloca as pessoas conectadas com tudo, com todos e em qualquer lugar. A internet das coisas é descrita como um ecossistema de tecnologias que monitora o estado de objetos físicos, capturando dados significativos, e comunica essa informação através de redes iP (internet Protocol) para softwares e aplicações. Os temas recorrentes em todas as definições da Internet das Coisas incluem objetos inteligentes, comunicação máquina a máquina, tecnologias de RF, e um hub central de informações. Pode ser definida como uma conexão em rede de pessoas, processos, dados e coisas compartilhando e utilizando novas informações e permitindo obter benefícios econômicos para as empresas, melhores formas de educar e cuidar das pessoas e melhor qualidade de vida.
Segundo David Rose, pesquisador e designer de produtos do MIT Media Lab, muito em breve as tecnologias conectadas estarão inclusas em objetos do nosso dia a dia como carros, carteiras, relógios, guarda-chuvas e mesmo latas de lixo, para citar algumas. Esses objetos conectados nos indicarão respostas a necessidades e poderão até desenvolver certa “inteligência” para aprender as respostas e, no futuro, antecipar nossas necessidades. O autor chama estes objetos conectados de “objetos encantados” e prevê mudanças substâncias em nossas vidas futuras com o advento massivo dos mesmos. 
O pesquisador enfatiza que o objetos conectados na IoT necessitam de grande poder de processamento de dados e defende que o desenvolvimento exponencial da chamada Big data – composta em parte por dados estruturados, corretos, checados mas o maior desafio neste contexto é representado pelo tratamento dos dados não-estruturados. No DNA do Big Data encontra-se o desenvolvimento constante do algoritmo. Estes cálculos evoluídos permitirão que decisões sejam tomadas com base no conhecimento de quase 100% do todo, e não como historicamente tem acontecido, com base no conhecimento parcial: estatístico, quantitativo ou qualitativo dos fenômenos a serem estudados. Para muitos pesquisadores o Big Data será tão revolucionário para a humanidade como a descoberta do fogo ou o início da agricultura, e seus impactos são ainda incalculáveis.

 

Inteligência Artificial 

É cada vez mais comum sentirmos a presença das discussões sobre Inteligência Artificial nas universidades, nos debates, programas televisivos e internet. Podemos entender a inteligência artificial como um ramo da informática que visa criar máquinas inteligentes. Esse ramo tornou-se uma parte essencial do setor de tecnologia. A pesquisa associada à inteligência artificial é altamente técnica e especializada, inclui a programação de computadores para determinados traços, tais como conhecimento, raciocínio, solução de problemas, percepção, aprendizagem, planejamento, capacidade de manipular e mover objetos. Uma máquina programada para utilizar a inteligência artificial tem a capacidade de decidir entre as opções pré-estabelecidas, qual é a melhor. Isso é feito com base em bancos de dados que são constantemente abastecidos por novas informações pelo próprio sistema.

 

Big Data: Características e conceitos

Big Data pode ser definido como uma área do conhecimento que estuda como tratar, analisar e obter informações a partir de conjuntos de dados grandes demais para serem analisados por sistemas tradicionais. Em um cenário cada vez mais dinâmico as possibilidades de aplicação de Big Data vão muito além da experiência do cliente, é possível usar essa tecnologia para aumentar a segurança na infraestrutura de TI, melhorar o ROI das ações de marketing, reduzir custos, otimizar processos e até prever movimentos de mercado antes da concorrência. Esses efeitos são possíveis através das junções entre TI e Estatística, Ciência Social e programações matemáticas avançadas.

 

Entre tantas novas informações, qual a atuação profissional bibliotecário no campo tecnológico?

Na biblioteconomia, a profissão se desenvolveu junto à sociedade. Se antes a informação só estava registrada nos livros e documentos físicos, hoje ela está registrada no ambiente digital. O foco do bibliotecário é o conteúdo e o usuário da informação, o que os diferencia do profissionais da tecnologia  é o foco no conteúdo, não nos meios de informações. O profissional bibliotecário teve que adquirir competências relacionadas à tecnologia, como por exemplo, gestão de banco de dados, arquitetura da informação, noções de informatização e gestão de repositórios institucionais.
O bibliotecário desenvolve as competências de localizar informações em fontes seguras na faculdade, tanto em fontes de informação quanto em recuperação da informação com lógica avançada de pesquisa SEO (otimização de mecanismos de pesquisa) e está habilitado a apoiar as organizações na identificação de notícias falsas, as fake news, e inclusive plágios.
Mesmo com falta de experiência na área, é preferível que ao sair da faculdade o profissional já deve demonstrar a familiaridade para atuar na organização dos acervos, administração de dados, processamento e disseminação de informações dentro do ambiente de trabalho, e para atuar no atendimento aos leitores, apoiando na busca pela informação. Além disso, espera-se o conhecimento prévio em plataformas de bibliotecas digitais ou ainda em soluções tecnológicas que visam aperfeiçoar os processos trabalhados dentro de uma biblioteca. 


 


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