#8 - Base de Grandes Grupos Editoriais
Postagem realizada em: 22/05/2020 às 14:30:35
Autor: Gabriela Alfonso

O seminário de hoje aborda os Grandes Grupos Editoriais, o trabalho foi entregue por Larissa dos Santos e Flávia Bitencourt. A princípio as colegas trabalham o conceito de editor, que pode ser uma pessoa ou entidade responsável pela publicação de uma obra. Já grupos editoriais diz respeito a uma organização institucional que detém o monopólio das publicações.
O controle das publicações acadêmicas está sob seis grandes grupos editoriais desde 1970, que são ACS, Reed Elsevier, Springer, Wiley Blackwell, Taylor & Francis e Sage. Um estudo demonstrou que essas editoras detém controle sobre 70% das publicações acadêmicas.
Esses grupos tiveram muitas vantagens com as mudanças provocadas pela era digital, que causou um grande aumento na participação da literatura científica e levou a dependência da sociedade científica. Isso impactou também as bibliotecas acadêmicas, que destinam parte de seus orçamentos à aquisição dessas publicações digitais, porém não podem garantir o acesso contínuo caso haja um corte orçamentário.
O crescente aumento dos valores das assinaturas provocou em 2012 a campanha O custo do conhecimento, que acarretaria na Primavera Acadêmica, em que várias bibliotecas universitárias ameaçaram boicotar as grandes editoras com fins lucrativas. Porém os pesquisadores dependem da função simbólica das editoras, tanto os que iniciam suas carreiras, quanto aqueles que já possuem uma consolidada, que precisam manter o grau de suas pesquisas. Por fim, somos apresentados a cada um dos grupos, com uma breve apresentação de seu histórico e as opções de busca de cada um.
Em 2018 é lançada a Declaração conjunta LATINDEX-REDALYC-CLACSO-IBICT recomenda uso não-comercial da produção acadêmica e científica, que procura garantir a proteção da produção acadêmica e científica em acesso aberto. Ela impede o uso comercial de publicações distribuídas gratuitamente nos sistemas de acesso aberto.
Esteticamente o seminário é bem trabalhado, pecando apenas na quantidade de texto em alguns slides. Outro mecanismo que as colegas poderiam ter utilizado é o destaque de alguns trechos ou termos, principalmente em slides com muito texto. As informações apresentadas são pertinentes e nos possibilitam compreender o contexto das bases de grandes grupos editoriais. Porém sentimos falta de um aprofundamento maior nas ferramentas de busca das bases abordadas.
Fontes:
PASSARELLI, Brasilina. Base de dados. Disponível em: <https://nexus.neoedu.com.br/material/23#grandes-grupos-editorias >. Acesso em: 22 maio 2020.