Aula 18.05: Seminário 5 - Bases de Dados de Grandes Grupos Editoriais
Postagem realizada em: 28/05/2020 às 19:10:16 - Última atualização em: 28/05/2020 às 19:12:01
Autor: Layza Dias
BASES DE DADOS DE GRANDES GRUPOS EDITORIAIS
O seminário tem como objetivo abordar bases de dados de grandes grupos editoriais. Inicialmente, são definidos três temas que estão presentes durante todo o documento: bases de dados, editor e publicação acadêmica. Para bases de dados, foi apresentada a seguinte definição: “1. INF. coleção de valores de dados inter-relacionados de tal natureza que, de acordo com o sistema de gerenciamento de base de dados, os arquivos que contêm os dados podem integrar-se temporariamente em uma única estrutura conectada ou integrar-se somente por ocasião da consulta. (CUNHA, CAVALCANTI, 2008, p. 43)”; para editor: “1. BIB. DIR. EDIT. GRÁF. pessoa ou entidade que dirige a publicação de uma obra ou coleção: reúne, prepara, revê, coteja e anota; <=> organizador. (CUNHA, CAVALCANTI, 2008, p. 141)” e; para publicação acadêmica: “A publicação acadêmica é um sistema de publicação necessário para os acadêmicos revisarem trabalhos e torná-los disponíveis para uma ampla audiência. A maioria dos trabalhos acadêmicos eram publicados em artigos de periódicos, livros ou em formato de teses. Atualmente, a pu
blicação acadêmica está no formato eletrônico. Muitas revistas acadêmicas são interdisciplinares e publicam os trabalhos de diversas áreas e subáreas. Essas publicações são aceitas como contribuições ao conhecimento e a pesquisa. (USLEGAL, 2020, tradução nossa).”
O trabalho traz, em seguida, um pouco sobre dois artigos: “Digital Literacy: A Conceptual Framework for Survival Skills in the Digital era - Learning & Technology Library” e “The Oligopoly of Academic Publishers in the Digital Era”, que versa sobre o tema de literacias, abordado numa visão educacional no decorrer da disciplina. Desta forma, é feita uma introdução temática ao assunto, analisando a mudança que ocorreu na forma de consumir conteúdo, antes físico e impresso e, atualmente, digital.
Em seguida, começam a ser abordadas as editoras, sendo inicialmente tratada a Clarivate Analytics. O Instituto de Informação Científica (ISI) foi criado pelas mãos do químico Eugene Garfield; o ISI fornecia serviços de banco de dados cientométricos e bibliográficos e conquistou tamanha importância graças a seu serviço de análise e indexação de citações. Ademais, é apresentada uma linha do tempo da Clarivate Analytics e algumas informações sobre os valores e as missões que prezam. Também são abordados os produtos que a plataforma disponibiliza: EndNote, Web of Science, Cortellis, Compumark, Markmonitor, Techstreet e Derwent.
A próxima base é a Springer. Em 10 de maio de 1842, Julius Springer origina uma livraria e editora em Berlim, publicando caricaturas e tratados políticos, que logo evoluíram para literatura de engenharia e de ciências naturais. Logo a editora embarca ao mercado acadêmico e vira uma referência a nível global. As vinte e sete áreas nas quais a Springer publica trabalhos e que são apresentadas em seu site, são: Astronomy, Behavioral Sciences, Biomedical Sciences, Business & Management, Chemistry, Climate, Computer Science, Earth Sciences, Economics, Education & Language, Energy, Engineering, Environmental Sciences, Food Science & Nutrition, Geography, Law, Life Sciences, Materials, Mathematics, Medicine, Philosophy, Physics, Popular Science, Public Health, Social Sciences, Statistics, Water. A interface do site da editora é apresentada, indicando algumas coleções.
A próxima editora é a Elsevier. Criada na Holanda em 1880, pelas mãos de Júlio Verne a Stephen W. Hawking, que colaboraram para dar início à base de dados de publicações científicas e médicas. São apresentadas algumas estatísticas da empresa, que mostram o quão relevante é para o mundo: “O ScienceDirect, banco de dados dedicado à pesquisa científica e médica com revisão por pares, tem 16 milhões de visitantes únicos mensais; um bilhão de artigos foram baixados por pesquisadores; com mais de 39.000 eBooks da Elsevier providos do ScienceDirect; o Scopus, banco de dados de resumos e citações da literatura de pesquisa, contém mais de 73 milhões de registros em 24.000 periódicos, provenientes de mais de 5.000 publicadores.” Alguns produtos dessa base são: Mendeley, Scopus, SciVal e ScienceDirect.
Porteriormente, é abordada a Taylor & Francis Group. Em 1798, Richard Taylor funda a Philosophical Magazine, uma das primeiras revistas produzidas por uma editora independente. Em 1852, o químico Dr. William Francis inicia a sua colaboração e dá continuidade no trabalho. No ano de 1936, Taylor & Francis torna-se uma empresa privada e, décadas depois, cresce exponencialmente, graças à criação de centros de publicação e distribuição pelo mundo. Nos dias atuais, a editora tem objetivo de publicar na área acadêmica com alta qualidade, refletindo as suas compras recentes: Focal Press, Earthscan, Haworth Press e Heldref Publications. As áreas que abarca são: áreas das Humanidades, Ciências Sociais, Ciências do Comportamento, Ciência, Tecnologia e Medicina. Sua interface também é exposta.
Por último, mas não menos importante, encontra-se a ACS (American Chemical Society) Publications, fundada em 6 de abril de 1876 por trinta e cinco químicos da Faculdade de Farmácia da cidade de Nova York. Em 1879, a ACS inicia a publicação do jornal Journal of the American Chemical Society (JACS), cujos resumos passaram a ser publicados no Chemical Abstracts, em 1907. Alguns produtos da editora são: ACS Publishing Center, ACS Publications, ACS Axial, ACS Reviewer Lab. A interface da base e de seus produtos também é apresentada.
Há uma reflexão sobre a relação das editoras com a Biblioteconomia, haja vista que os bibliotecários podem explorar todos os recursos que as bases de dados das mesmas possuem. Por fim, conclui-se o seminário afirmando a importância dessas empresas no universo da pesquisa científica e a sua participação na vida de pesquisadores e bibliotecários. Ademais, ressalta-se a relevância do open acess dessas grandes bases de dados, principalmente nos tempos atuais, onde há maior divulgação de notícias falsas por fontes não confiáveis.
Link do Seminário: https://nexus.neoedu.com.br/atividade//ver/3719