Seminário I: Bases de dados referenciais


As alunas do período da manhã Júlia Dupim Hosino, Lígia Arcanjo dos Santos e Natalia Gabriel da Silva criaram o seminário sobre bases de dados referenciais. Apresentado em norma padrão, discorre sobre o que é bases de dados, seu histórico, tipologia e as apresenta detalhadamente com imagens de suas interfaces e ferramentas de pesquisa.

A apresentação traz a definição da biblioteca da ECA (1999) sobre bases de dados como um: 

Conjunto de dados inter-relacionados, organizados de forma a permitir a recuperação da informação. Armazenados por meios magnéticos e acessados local ou remotamente” Dessa maneira, banco de dados é um “conjunto de bases de dados”.

O apanhado histórico das bases de dados datam até a Segunda Guerra Mundial. A máquina Enigma de Alan Turing quebra muito além do que paradigmas da guerra de comunicações inimigas, introduz uma linha de processamento de dados até então única, em máquinas autônomas e sem intervenção humana. A linguagem programadora de Turing e seu protótipo computacional permite o avanço que traz a ENIAC (Electronic Numerical Integrator and Computer), o primeiro computador, e logo mais a realização do primeiro censo eletrônico e banco de dados: IMS (Information Management System). O seminário apresenta uma timeline da evolução das bases de dados, que vai da Bases de dados numéricos da Bureau of Census (USA) em 1951 até as 2400 bases de dados disponíveis em 1984 e a revolução do CD-ROM em 1986.

A apresentação traz a definição de Cunha (1989, p. 46) para bases de dados referenciais: “são aqueles que contêm referências ou informações secundárias que identificam as várias fontes primárias. Estas bases não dão a resposta completa a uma determinada pergunta, mas informam aonde o usuário pode ir para obtê-la”. Logo mais vemos a diferenciação entre bases de dados bibliográficas, queijo incluem citações bibliográficas acompanhadas ou não dos resumos dos trabalhos publicados; e catalográficas, que representam o acervo de uma biblioteca ou de uma rede de bibliotecas, sem indicação do conteúdo dos documentos; com definições da biblioteca da ECA (1999).

Por fim, temos a demonstração detalhada das bases de dados que vão da MEDLINE até o DEDALUS.

 

REFERÊNCIAS

 

BIBLIOTECA DA ECA. BASES DE DADOS, 1999. Disponível em: <http://www2.eca.usp.br/prof/sueli/cbd201/bases.htm>. 

 

BIREME. Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde. 2020. Disponível em: <https://lilacs.bvsalud.org/>. Acesso em: 

 

CUNHA, Murilo Bastos da. Bases de dados no Brasil: um potencial inexplorado. In: ______ Revista Ciência da Informação, Brasília, v. 18, n.1, p. 45-57, jan./jun. 1989. Disponível em: <http://revista.ibict.br/ciinf/article/view/322>. 

 

INSTITUTE OF ELECTRICAL AND ELECTRONICS ENGINEERS. IEEE Xplore Digital Library, 2020. Disponível em: <https://ieeexplore.ieee.org/Xplore/home.jsp>. 

 

INDEX COPERNICUS INTERNACIONAL. Index Copernicus. 2020. Disponível em: <https://www.indexcopernicus.com/index.php/pl/>. 

 

UNIVERSIDADE DE CAMPINAS. Sistema de Bibliotecas da Unicamp. 2020. Disponível em: <https://www.sbu.unicamp.br/sbu/#>. 

 

UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO. Dedalus USP. 2020. Disponível em: <http://dedalus.usp.br/>. 

 

U. S. NATIONAL LIBRARY OF MEDICINE. MEDLINE, 2020. Disponível em: <http://bases.bireme.br/cgi-bin/wxislind.exe/iah/online/?IsisScript=iah/iah.xis&base=MEDLINE&lang=p&form=F>. 


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