Postagem realizada em: 03/09/2007 às 17:06:14 - Última atualização em: 30/11/-0001 às 00:00:00
Autor: Jessica Camara Siqueira
Relatório de visita
Unidade elegida: Instituto de Psicologia
Data da visita: 20/08/07
Horário: 16h00 às 18h00.
Obs: Os dados abaixo relatados são resultados de mera observação visual do local analisado. Não foram consultados bibliotecários ou funcionários da unidade, nem bases de dados ou catálogos de materiais.
- Aspectos Gerais
1.1.A biblioteca localiza-se num prédio de 2 andares, com três entradas térreas possíveis,(sendo que no dia da visita só a principal estava aberta), sinalizada na entrada do Instituto pro um mapa geral das seções da unidade.
1.2.No piso térreo concentra-se a pesquisa dos usuários que consultam teses, livros de referência e o empréstimo. Já no piso superior, além da administração e de áreas específicas como de áudio-visual e a referência, são guardados os periódicos.
1.3.A iluminação é boa, utilizam lâmpadas fluorescentes, mas que num dia nublado ou à noite não oferecem tanta potencialidade, já que faltam algumas lâmpadas. Já nos dias de calor, o problema deve ser o oposto, sem cortinas ou uma ventilação apropriada para as áreas gerais, além de o ambiente fechado propiciar maior concentração de calor, é um risco à conservação de materiais.
2.Piso Térreo
2.1.Entrada
Em frente ao hall de entrada temos o balcão para empréstimo, informações e para retirarmos a chave dos armários, que para serem usados precisam de um documento do usuário e sua assinatura (data, horário, curso, nome) no livro de controle interno.No momento da visita havia 2 funcionários no balcão, um atendendo a entrada e saída de usuários que utilizavam os armários, e outro na devolução, empréstimo e informações específicas.
2.2.Na ala esquerda, logo na entrada há um mural informativo sobre como utilizar a base de dados local, com imagens e instruções bem didáticas. Nesse espaço ainda encontramos aproximadamente 8 mesas destinadas à pesquisa e duas saletas para os grupos de estudos.
2.3.Na ala direita, também há murais informativos sobre cursos e seminários da área de psicologia. À esquerda temos a sala com o acervo de vídeo e DVD´s, com três computadores específicos para esse fim, bem como a utilização de fones de ouvido; e próximo a entrada dessa sala, há os principais jornais do dia expostos.
2.4.Do lado oposto, na mesma direção, temos a ala da pesquisa on-line, com aproximadamente 8 computadores, supervisionados por um bibliotecário de referência que auxiliava as pesquisas no local, bem como problemas técnicos das máquinas.
2.5.Ao lado da área de pesquisa on-line há dois murais que expõem as novas aquisições da biblioteca na área de Psicologia. A maioria dos títulos é inglês, principalmente revistas científicas, que versam sobre os seguintes temas: Patologias, Sonhos, Filosofia, Cognitivismo, Psicologia Forense e Educação. Além das revistas, havia uma bancada com revistas da USP na área de Psicologia à venda, e obras de referência mais consultadas, como Dicionários e enciclopédias da área.
2.6.O restante do espaço térreo divide-se entre mesas para a pesquisa dos usuários, localizadas no início da sala e no corredor, e lateralmente as obras. À direita temos os livros que podem ser emprestados, à esquerda o material de referência e posteriormente as teses, e no fundo o espaço reservado para o xérox.
È interessante observar que o sistema de classificação utilizado é a LCC, padrão comum nas bibliotecas da USP na área de biológicas, já que utilizam vários títulos estrangeiros, em especial norte-americanos. Além disso, é relevante ressaltar que perpassando pelas estantes nota-se uma concentração de obras nas seguintes áreas: Psicologia, lingüística, educação, semiótica, história, medicina (patologias), psicanálise e artes.
Contabiliza um total de 20 estantes, com a média de 30 livros por prateleira, estimam-se um total de 14.500 livros aproximadamente, fora as 10 estantes destinadas às teses, que também contam com pouco espaço para expansão.
Mesmo com o acesso à base de dado on-line, há ainda o catálogo manual das fichas.
3.Piso Superior
O acesso a este piso pode ser feito por uma escada, localizada ao lado dos murais com obras de referência, ou com um elevador (que no dia da visita estava desligado)
3.1.Entrada
Há também murais com obras da área de psicologia, mas voltados à pesquisa científica (a maioria é estrangeira: norte-americana, francesa e espanhola).
Além disso, há um aconchegante sofá que convida-nos a leitura dos periódicos mais recentes.
3.2.Seguindo um corredor do lado direito há administração da biblioteca, bem como a área de conservação de materiais, espaço dividido em 5 salas.
3.3.Ao lado do mural de periódicos recentes há um pequeno auditório para palestras, que possui aparelhagem áudio-visual, e uma outra saleta para grupos de alunos.
3.4.Do lado esquerdo há uma outra sala destinada à pesquisa, com 8 mesas para os usuários e 16 estantes com periódicos de 1950 até 2007. Anterior a essa data, juntamente com fascículos e folhetos da mesma época são acondicionados em uma sala especial à direita, que só poder ser consultada com o auxílio do bibliotecário de referência.
3.5. A organização dos periódicos é feita nas prateleiras rotulando-se os títulos das revistas, e organizando-as pela numeração seqüencial decrescente. E por estantes, com letras maiores exibem a seqüência de nomes que há naquele espaço (Ex: “Argumentative a Americam Behavioral Scientist”).
3.6.Há ainda neste andar, próximos ao hall de entrada uma sala para capacitação de funcionários, copa e sanitários.
4. Modos de recuperação da informação
Os principais modos de se recuperar a informação, teoricamente seria a base de dados, ou mesmo o auxílio de um bibliotecário. Como ambos não podiam ser consultados, como exercício busquei os três tipos de fontes simplesmente perpassando prateleiras e estantes.
4.1.Fontes primárias: Facilmente visualizadas nas teses e artigos de periódicos. Já em livros a busca inicialmente foi para títulos conhecidos, como “O Banquete”de Platão.
4.2.Fontes secundárias: Os dicionários e enciclopédias também foram facilmente visualizados nas obras de referência.
4.3.Fontes terciárias: O trabalho foi mais exaustivo, mas foi possível encontrar sobre Freud, por exemplo, uma coleção completa de sua bibliografia (obras, resenhas, artigos e até obras de terceiros sobre ele), e também encontrei na área de lingüística um índice com as principais patologias relacionadas a essa área do conhecimento.
5.Algumas conclusões
Para o público da área em questão, parece oferecer um material bem diversificado e organizado, que me possibilitou, mesmo nas limitações da visita (sem o acesso à informação da base de dados ou mesmo um bibliotecário de referência), identificar algumas obras.
Outro fato relevante foi observar pelo menos um bibliotecário em cada setor (acesso on-line, empréstimo de material áudio-visual, periódicos, etc), o que facilita e agiliza o acesso do usuário, bem como suas recorrentes dúvidas.
A área que tinha um maior número de usuário era a dos livros e teses, observando que a maioria consultava os livros. Na área de periódicos não havia ninguém. È claro, que tal observação é um recorte isolado em dia e horário específicos, que não podem representar um todo. No entanto encarado como uma amostragem percebe-se um maior número de usuários consultado os materiais monográficos.