Enciclopédia como Fonte de Informação


            As primeiras obras de referência datam aproximadamente de 300 a.C., cujo Aristóteles recebeu o epíteto de Pai da Enciclopédia. Segundo Campelo, a etimologia da palavra provém do grego e significa “círculo de educação”, propiciando uma formação abrangente, pois inclui vários ramos do conhecimento. Dentre os tipos de enciclopédia, destacam-se as gerais de referência, as especializadas por área de conhecimento e as ilustradas.

            No recorte do século XIII, o suporte enciclopédia populariza-se como uma fonte de informação secundária, onde reunia informações de maneira sistemática, um compêndio sobre determinado assunto e para determinado leitor sob circunstâncias, tais quais a barreira linguística da publicação original e acesso à obra primária contemplada.

            A enciclopédia de autoria coletiva fez-se basilar para a propagação dos pensamentos iluministas, abarcando diversos saberes com o objetivo de compor um cidadão esclarecido.

            A principal característica desta fonte de informação secundária é manter-se atualizada, necessitando de revisões contínuas, corpo fixo de colaboradores e preferencialmente publicações em períodos regulares estabelecidos (anual, bienal, suplementar etc.). Devido a este atributo, a enciclopédia conforma-se bastante às tecnologias existentes; hoje, por exemplo, predominantemente evidencia-se em formato digital como a Barsa e a Wikipédia.

             O desafio é a orientação do leitor às aplicabilidades da enciclopédia de modo eficiente no que tange a recuperação da informação, seja através de seus verbetes ou estruturação dos dados.



Referências:

CAMPELLO, B.S; CALDEIRA, P. T. Introdução às fontes de informação.  2. ed. Belo Horizonte: Autêntica, 2008.

https://brasilescola.uol.com.br/historiag/iluminismo2.htm. Acessado em 24 ago. 2020.


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