Fontes de Informação: Dispositivos óticos do pré-cinema


A aula de Recursos Informacionais I de hoje teve como foco de discussão, um panorâma histórico das Fontes de Informação. 

Motivada pela proposta da professora de pesquisar e escrever sobre uma fonte de meu interesse, resolvi recorrer ao primóridios do cinema, no Século XIX:

A produção de filmes só foi possível graças á descoberta dos chamados "Fenômeno Phi" e "Persistência da visão", nessas hipóteses, os cientistas perceberam que expor uma sucessão de imagens de forma relativamente rápida (com pequenas modificações) para a visão humana faz com que o nosso cérebro interprete o que vê como uma verdadeira ação real em movimento. Existem controvérsias de ambos fênomenos serem ou não reais e relacionáveis, mas estudos apontam que a "persistência" pode não ser real.

Pensando nessas teorias, foram surgindo equipamentos de experimentação da imagem em movimento, esses, são equipamentos e fontes de informação pois além de documentarem a melhor cópia possível de uma imagem real da época, são importantes representações históricas do surgimento do cinema. Tais máquinas foram chamadas de jogos/dispositivos óticos e seus exemplares mais conhecidos são: o Thaumatrópio, o Fenacistoscópio, o Zootrópio, o Praxinoscópio, o Estroboscópio e o Zoopraxiscópio (vide imagem destacada). Todos são precursores do cinema por não serem capazes de projetar as imagens em movimento para ambientes mais amplos como Cinematógrafo dos Irmãos Lumiere (esse dispositivo não foi o primeiro a relizar tal feito, mas é o mais conhecido como tal).

Um fato curioso, é notar a presença desses experimentos de uma forma ainda comum na atualidade, pois, além de terem gerado os ainda famosos, filmes em stopmotion, curiosomante se assemelham aos mais modernos formatod de imagem digital, os GIFS (esses, por sua vez, são a melhor forma de representar o funcionamento dos antigos dispositvos).

 


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