Fontes de Informação


As Fontes de Informação estão ligadas a produção do conhecimento humano. O ser humano, a partir da observação e análise, compreende aspectos da vida e do mundo, documentando suas experiências a partir de um objeto/causa/ser.

A Informação, como um todo, está em constante mudança, pois o homem está em constante evolução no seu meio. Sendo assim, não existe uma finitude para o conhecimento e produção humana, pois, partindo de fontes primárias ou não, o homem está sempre questionando seu redor.

As Fontes de Informação serve então, para sintetizar de modo organizado e de fácil recuperação, as produções dos seres humanos. Para entendermos melhor, podemos dizer que as Fontes de Informação se baseiam na observação ou difusão de um conhecimento ou memória, sendo sua natureza codificada através de signos e símbolos, que podem ser: orais, impressos, digitais ou multimídias.

As Fontes de Informação passam por diversas naturezas, sendo seu conteúdo empírico não questionável. Para entender melhor, existe três pontos a ser observado de uma Informação:

  • Fonte: origem da informação.

  • Suporte: como a informação é acessada.

  • Tipo: formato da informação.

As Fontes ainda são divididas em Primárias, Secundárias e Terciárias, sendo elas distintas uma das outras, mas todas partes de uma mesma origem.

Com a revolução das ideias e conhecimento, as fontes também passaram por evoluções, surgindo novas fontes, assim como novos suportes e tipos de codificação da informação.

O Filme, a película de imagens animadas foi criada no século XIX, por William Dickson, que criou o cinetoscópio. Mas foi em 1892, que o Francês Léon Bouly criou o cinemat?ografo, um aparelho capaz de gravar e projetar luz das imagens-movimentos da tela. Os irmãos Lumiére deram o primeiro passo para a popularização dessa nova arte, ao exibir, em 1895, O filme intitulado “La Sortie de L'usine Lumière à Lyon” (A saída da Fábrica Lumière em Lyon) e registrava a saída dos funcionários do interior da empresa Lumière, na cidade de Lyon, na França. É a partir dessa exibição que o cinema passa registrar não apenas cenas do cotidiano, mas também cenas dramáticas. Como atesta o sociólogo Edgar Morin na obra “O Cinema, ou O homem imaginário”:

“Mas, por sua própria natureza, e desde o seu aparecimento, o cinematógrafo era essencialmente espetáculo: ele exibia suas cenas a espectadores, para espectadores, e implicava assim a teatralidade que ele desenvolveria em seguida através da direção, da mise-en-scène. De resto, os primeiros filmes do cinetoscópio já apresentavam lutas de boxe, atrações de music-hall e pequenas cenas. O próprio cinematógrafo, desde seu primeiro dia, já mostrava o homem que regava as plantas sendo regado pela mangueira. A 'espetacularidade cênica' aparece assim ao mesmo tempo que o cinematógrafo.”

Mas é no início do século XX, quando o ilusionista e cineasta George Mélies dirigiu o filme “Viagem à Lua”, em 1902. O filme constava com efeitos visuais inovadores, firmando o cinema como arte.

Assim, o Filme surgiu como uma fonte de informação a partir da evolução científica de seu contexto e com a preocupação do homem em documentar o conhecimento para o posterior.


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