Análise sobre o seminário acerca dos dicionários e enciclopédias


No seminário apresentado no dia 06 de outubro, sobre o tema “Dicionários e Enciclopédias”, as autoras Amanda Batista e Daniela Hatano, mostraram que tanto os dicionários quanto as enciclopédias constituem obras de referência, e ocupam um espaço especial no acervo de uma biblioteca, destinado às obras que atendem exclusivamente a este fim.

Sendo assim, caracterizam-se por serem exclusivamente destinadas à consultas podendo serem ambos constituídos por assuntos gerais ou específicos, a depender do objetivo para os são construídos. Embora hajam diferenças significativas entre as duas obras, a professora salientou que em muitos casos, tais distinções são tênues, aponto de as fronteiras que os definem estarem praticamente se diluindo. Alguns, como menciona a professora, comportam dicionários com enciclopédias, e outras divergências podem emergir no âmbito linguístico ou mesmo temático.

Específicamente sobre os dicionários, mencionou-se que são bastante variados, existindo desde os mais gerais que comportam verbetes ordenados por ordem alfabética, até mais específicos, como dicionários de sinônimos, por exemplo. Alguns ainda combinam verbetes a ícones, como alguns bilingues.

No histórico sobre os dicionários, apresentado pelas autoras, é mencionado o primeiro dicionário em português, publicado em 1570. Nas tipologias, foram apresentados dicionários temáticos, etimológicos, por assunto, monolíngues e os tradicionais ortográficos.

Quanto às enciclopédias, segundo as autoras, podem ser divididos em diversos volumes, apresentam referências a assuntos gerais ou muito específicos, porém, participam da sua construção, diversos pesquisadores, de áreas distintas do conhecimento. Desde a sua origem, sobretudo, com Denis Diderot e Jean D’Alambert, constitui uma compilação de vários assuntos, de modo conciso, servindo de apoio às pesquisas escolares. Como exemplo, foram citadas as enciclopédias Britannica e a Barsa, tradução da Britannica para o português. Consoante a isto, a professora mencionou o quanto a existência dessas enciclopédias estão vinculadas ao “poder científico e tecnológico” dos países que as produziram. Por fim, as autoras citaram a Enciclopédia da Música Brasileira como exemplo de uma produção voltada para um assunto específico e mencionaram a passagem das enciclopédias e dicionários da forma impressa para a digital e on-line.


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