Hiperconectividade, distúrbios psicológicos e novos cotidianos


Desde março de 2020 a rotina de bilhões de pessoas foi alterada devido a pandemia do Coronavírus, agora mais do que nunca o celular, smartwatch, tablet, notebook, smart TV são fiéis escudeiros. A conectividade com esses aparelhos tecnológicos faz cada vez mais parte da realidade da vida moderna e isolada.

A facilidade de pedir comida pelo celular, fazer comprar por aplicativos, relógios inteligentes monitoram os batimentos cardíacos, os tablets proporcionam a visualização de vídeos, jogos e até a leitura de livros, com notebook é possível realizar reuniões de trabalho e conectar-se aos entes queridos e ainda tem a experiência fascinante dos streamings por meio das smart TV, uma palavra que pode definir toda essas ações é a hiperconectividade.

Segundo Ana Quan-Haase, professora do titular da Universidade de Western Ontario a hiperconectividade múltiplas conexões estabelecidas através das tecnologias da informação e comunicação digital, no qual reconheciam o efeito positivo da tecnologia para fortalecer as relações interpessoais e contrariar as suas hierarquias, ainda que as conexões estabelecidas não se estabeleçam uniformemente (ROQUE apud Q-HAASE & WELLMAN, 2006, p. 322)

No entanto, essa hiperconectividade pode gerar distúrbios psicológicos para a vida moderna e isolada, olhando mais de perto verifica-se que com as facilidades da hiperconectividade aparecem os ônus, ou seja, a enxurrada de informação, o aumento da carga horário de trabalho devido ao home office, as notificações do e-mail que aparecem no notebook, celular e smartwatch, os resultados são ansiedade e insônia.

A tecnologia tem contribuído positivamente para melhora das atividades do cotidiano, mas também é preciso compreender que a hiperconectividade pode trazer sérios problemas psicológicos.

Portanto, entende-se que a hiperconectividade é essencial para dias atuais, porém vale ressaltar que uso dos aparatos tecnológicos deve ser feito de forma racional, desconectar de vez em quando é importante e mais interessante é que até para fazer isso existem aplicativos que monitoram seu uso de internet e se estiver precisando relaxar por um tempo alguns podem te auxiliar em uma meditação guiada.

Referências:

ROQUE, Maria Isabel, “Hiperconectividade na era da hipermodernidade”, in: a.muse.arte. Disponível em: https://amusearte.hypotheses.org/2271 Acesso em: 21.04.2021.

 

 


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