Da revolução da Internet à Inteligência artificial
Postagem realizada em: 23/04/2021 às 18:09:28 - Última atualização em: 30/06/2021 às 20:15:01
Autor: Alex Lourenço
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A internet: um início
A Internet como a conhecemos hoje surgiu nos Estados Unidos, no contexto militar da Guerra Fria, na década de 70, como um bem em desenvolvimento pelo estado. Apenas em meados da década de 1980 e início de 1990 que ela passa a ter caráter mais público, alcançando universidades, empresas, instituições e pessoas em geral. Atualmente, podemos entender que a internet é uma rede, que liga milhares de computadores por todo o mundo. Entre seus principais usos estão os serviços de comunicação (e-mail, redes sociais, etc.), transferências de documentos, serviços de entretenimento por streaming e downloads, e afins.
Nesse contexto, em 1984 a Apple lançou o primeiro computador de uso pessoal, o Macintosh. Num período em que o acesso à internet era quase inexistente para além de desenvolvedores, a possibilidade de acesso pessoal foi dada às pessoas, o que corroborou para imensa popularização de serviços informáticos em instituições, como criadores e editores de textos e planilhas.
Da revolução Internet no Brasil aos conglomerados da tecnologia
Em 1994, a revolução Internet chegou ao Brasil, possibilitando o início do desenvolvimento das práticas ditas acima no nosso país. Instituições foram informatizadas e mais e mais pessoas puderam fazer parte da sociedade em rede (CASTELLS, 1996).
Dez anos depois, como apresentado em aula (PASSARELLI, s/d), 2004 é um marco para a história dos conglomerados da internet. Com a criação de redes sociais, tal como Facebook, a internet vive sob um novo paradigma pelo alto impulsionamento de empresas trabalhando com e por ele, e logo mais tarde controlando-a.
Outro marco é a possibilidade de acesso via mobile. Com a popularização dos smartphones, o acesso à grande rede tornou-se facilitado e em cima disso a indústria trabalhou para disponibilizar serviços de streaming e downloads pelo mobile.
Novas possibilidades e Inteligência artificial
Agora sob um novo paradigma, a internet é a rede pela qual todos trabalham, inclusive as máquinas. E daí surge o termo "Internet das coisas", que trata-se da atribuição aos objetos a possibilidade de estarem conectados entre si para uso humano. A rede que antes ligava humanos, agora pode ligar objetos e humanos.
Num contexto arraigado de hiper conectividade, ou como chamado pelo Luciano Floridi (2015), onlife, humanos e máquinas interagem sob uma inteligência similar. Fomentada a partir da inteligência humana, a sua versão artificial abre portas para uma nova fase da relação homem-máquina, seguindo a mediação feita pela rede que “nos liga”.
Referências
CASTELLS, Manuel. A sociedade em rede: volume I. Tradução por Roneide Venâncio Majer. 6. ed. rev. e ampl. São Paulo, Paz e Terra: 1999. (A Era da Informação: economia, sociedade e cultura, v. 1).
FLORIDI, Luciano. The Onlife Manifesto: Being Human in a Hyperconnected Era. s. l.: Springer, 2015. E-book.
PASSARELLI, Brasilina. O Futuro-Agora e os Desafios do Contemporâneo Hiperconectado nos Currículos da Graduação em Biblioteconomia e Ciência da Informação, s/d. 9 slides. Disponível em: https://nexus.neoedu.com.br/files/200309%20Palestra%20IBICT.pdf. Acesso em: 23 abr. 2021.