Bases de Dados em Ciências da Saúde
Postagem realizada em: 27/04/2021 às 12:06:15
Autor: Ana Julia Corrêa Batista dos Santos

Há uma grande oferta de bases de dados em todas as áreas do conhecimento e é muito interessante perceber como o conhecimento científico cresceu e se aprimorou ao longo do tempo junto com essas bases. Nessa aula, tivemos uma conversa com a professora Elizabeth Adriana Duzdiak sobre bases de dados nas ciências da saúde e ciências “duras”. O curso de biblioteconomia me mostra cada vez mais que, a informação pode ser acessada de muitas maneiras e que o mundo digital possibilitou não apenas um grande crescimento no número de produções científicas, como um aumento na organização desse conhecimento. É muito importante pensar na USP como esse lugar que também passou por diversas mudanças na estrutura organizacional da informação e na sua evolução: os catálogos online, as bases de dados bibliográficas, metabuscadores e etc. E é muito interessanre como cada base possui uma finalidade e como elas podem ser diferentes, além de se moldarem às preferêcias de seus usuários.
Peguei da apresentação da professora alguns tipos de interface de acesso a informação: catálogos online (OPAC´s), que permitem a “recuperação de informações dos acervos e a localização das obras existentes nas prateleiras das bibliotecas e/ou disponíveis em meio eletrônico”. As bases de dados bibliográficas: “são coleções organizadas de registros bibliográficos que fazem referência a documentos publicados, incluindo artigos, livros, capítulos, teses, trabalhos de eventos, etc”. As Bases de Dados Bibliográficas analíticas: que “são ferramentas que associam conteúdos a indicadores e métricas”. E, os Metabuscadores: “sistemas de busca na web que permitem ao usuário realizar uma pesquisa simultânea em várias fontes de informação, incluindo catálogos, bases de dados e bibliotecas digitais” (DUZDIAK, 2021).
A primeira base mostrada foi a EMBASE, que utiliza das revisões sistemáticas e integrativas, que são levadas por diretrizes universais e procuram soluções para a reunião de conhecimentos da medicina. Essas formas de revisão são muito importantes para a área, pois, elas fornecem precisão e facilidade em seu uso. A MEDLINE, foi a primeira base de dados de medicina e criou todo um cabeçalho de termos da área. É relevante saber que essa serviu como exemplo para muitas outras. Foram colcoados muitos outros exemplos de bases de dados especializadas na área da saúde: como a Chochrane Library, BVS, UptoDate, Ageline, Primal Pictures, SciFinder. E o curiso de vê-las em comparação, é que cada uma possui um funcionamento diferente.
Imagem 1. Disponível em: http://www.dbd.puc-rio.br/wordpress/?p=6569. Acesso em 27 de abr. 2021.