Aula 3 - Palestra "Principais Bases de Dados das Humanidades, Ciências Sociais e Ciência da Informação"


Na aula de hoje, tivemos a palestra da bibliotecária de referência da ECA - USP, Marina Macambyra com o tema “Principais Bases de Dados das Humanidades, Ciências Sociais e Ciência da Informação”. A apresentação foi iniciada com as Bases assinadas pela USP e CAPES, Marina explicou como toda a comunidade USP tem acesso a essas bases via rede particular da universidade (com um VPN) e contou sobre outros serviços disponibilizados pela rede.

Um interessante tópico abordado foi o da importância das bases de dados “contra”, por exemplo, uma pesquisa comum no google acadêmico, visto que as primeiras, em teoria, precedem credibilidade já que a qualidade do material presente nessas plataformas passou pela curadoria de profissionais antes de chegarem à base. Além disso, o ambiente e ferramentas da plataforma foram criadas por profissionais da informação, portanto foram feitas para ajudar o pesquisador em seu trabalho. Vale ressaltar nesse sentido que o ponto negativo da área, pois conforme trabalham, profissionais e donos da empresa imputam seus vieses na curadoria de documentos.

As plataformas apresentadas foram:

  • Art Full Text,  base de arte (Artes Visuais, Arquitetura, Fotografia, História da Arte e Cinema)

  • Business Source Complete, base (Administração, Comunicação Empresarial, Marketing, Negócios, Relações Públicas e Turismo)

  • Information Science & Technology Abstracts (ISTA) (Biblioteconomia e Ciência da Informação)

  • Library, Information Science & Technology Abstracts with Full Text (Lista) (Biblioteconomia e Ciência da Informação)

  • MLA - International Bibliography (Modern Language Association of America) (Linguística, Literatura e Folclore)

  • RILM Abstracts of Music Literature (Música e Musicologia)

  • RIPM Retrospective Index to Music Periodicals (Música e Musicologia)

  • JSTOR

  • Scopus (Multidisciplinar), sobre essa base foram discutidos problemas que pesquisadores têm quando lhes é requerido trabalhos indexados pela Scopus, o que não é um processo fácil e implica na abdicação da publicação nacional, o que diz muito sobre quais os objetivos geopolítico do país de origem da base e da dona da mesma, a Elsevier, que por sinal cobra taxas abusivas de publicação e assinatura das bases (mas que por isso já sofre com vários boicotes internacionais).

  • Project Muse (Portal CAPES) 

  • Classical Music Library (para ouvir online, 77000 álbuns)

  • ARTSTOR (Biblioteca digital de imagens da área de artes)

 

Marina chama a atenção para a falta de bases assinadas pela USP específicas de Comunicações, Artes Cênicas, Turismo e Cinema. E indica outras plataformas de acesso aberto como:

  •  Gutenberg (projeto voluntário de digitalização de livros fundado em 1971)

  • Gallica (biblioteca digital da Biblioteca Nacional da França)

  • IMSLP Biblioteca Musical Petrucci (Contém, 180,181 obras, 575,276 partituras, 66,909 gravações em domínio público)

 

As Bases de Teses:

  • IBICT (Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia)

  • PQDT Open

  •  EBSCO

 

As Bases de Imagens:

  • Jaconde

  • Agence Photo

  • Getty Images

  • Bridgeman Images

 

E a aula foi finalizada com um breve histórico da vida de Aaron Swartz e Alexandra Elbakyan e suas trajetórias de vida em prol do compartilhamento de informações documentos e como isso afetou a vida de cada um, pois acabaram tendo passando pelo caminho capitalista de políticas e grandes corporações. Afinal, informação é poder.


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