Repositórios de música: entendendo um pouco


Antes de explorar o tema, é interessante discutir que dois pontos: bancos de dados surgem de referências e referenciais. Somente na década de 90 que, através dos PCs, ocorre o surgimento de bancos de dados com texto alinhado às referências. No caso, a demanda financeira rege a demanda por digitalizações. Por isso, muitas obras de áreas privilegiadas, como Biológicas, Exatas e Sociais são mais do que áreas como arte. 

Outro ponto apresentado pela Marina é a discussão de como bancos de dados devem aceitar as obras de artes. Quais os processo de análise, qual a documentação necessária, e quais provas e pontos devem ser analisados. No caso, como a estrutura dos processos é voltada para obras escritas, como as ciências sociais, as obras visuais e artisticas, que não possuem o mesmo processo de apresentação, devem passar por outros critérios. Mas, pela ausência de fatores delimitados, cada espaço acaba exigindo coisas diferentes, ou ainda priorizando teorias em detrimento das obras e peças artísticas.

Por isso, acabei optando por verificar o banco da IMSLP, ligada à música. O repositório tem, hoje, mais de 575000 títulos. É interessante indicar que existe a possibilidade e incentivo do envio de obras e peças musicais de diversos países, onde o próprio depositório apresenta políticas em diversas línguas. A navegação na plataforma também muda conforme o pais de acesso, obtendo um site localizado em português, por exemplo, para aqueles que acessam do Brasil. O repositório apresenta as obras digitalizadas, com a possibilidade de verificar, em um arquivo em PDF, a obra. A navegação para as partituras é feita através de nomes dos compositores, nacionalidade, época, dificuldade, instrumentos e gênero da obra. No mais, o repositório é bastante completo, permitindo uma navegação boa e rapida para todos. 


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