Aula 5 (17/05) - Reflexões sobre os artigos da aula passada
Postagem realizada em: 25/05/2021 às 05:21:12 - Última atualização em: 12/06/2021 às 04:52:13
Autor: Juliana Santiago
A aula do dia 17 de maio foi uma discussão alargada sobre os artigos que foram resenhados na semana anterior. São eles: “Conectividade contínua e acesso móvel à informação digital: jovens brasileiros em perspectiva. ‘Informação e Sociedade’”, “Mediação da informação no hibridismo contemporâneo: um breve estado da arte. Ciência da Informação”, “Transliteracias: A Terceira Onda Informacional nas Humanidades Digitais. Revista Ibero-Americana de Ciência da Informação”. Todos de autoria ou coautoria da professora.
As reflexões levantadas demonstram que a inclusão digital mundial começou a partir do surgimento do microcomputador pessoal, na década de 80, revolucionando e permitindo cada vez mais novas revoluções de cultura e comunicação em escala global, resultando na atual explosão informacional. Nos aspectos positivos vemos grandes vantagens que os ambientes conectados proporcionam, como o acesso a informações e dados que ajudam em todos os sentidos no dia a dia humano. Já os aspectos negativos precisam ser cuidadosamente examinados e tratados pois as novas tecnologias modificaram inclusive a forma como a cada pessoa se vê perante a sociedade portanto se alguém mal intencionado tem acesso a esses dados pode manipular como quiser comunidades inteiras. Essa é uma questão muito séria e preocupante pois cada vez mais surgem notícias de gigantescos vazamentos de dados e privacidade realizados por hackers.
E é nesse meio que todos os profissionais da informação precisam se aprofundar e se reinventar como forma de ensinar a todos a apropriação dessas novas literacias, bem como tomar gosto pelas antigas. E não menos importante, combater ao máximo os mal intencionados que usam e roubam dados alheios para benefício próprio na lógica capitalista.
Achei muito interessante a reflexão sobre o novo self que está sendo construído no conceito de vida onlife, bem como a migração de jovens de dispositivos desktop para os dispositivos móveis com acesso a internet, confesso que a proposta tinha me soado estranha, mas depois de ler os textos e das reflexões da aula percebi que a migração estava sendo feita até por mim mesma, sem eu ter notado e os motivos disso fizeram todo sentido conforme descritos no texto.
Vale ressaltar que dentre as possibilidades de combate às desigualdades de acesso à informação que os profissionais da informação podem ajudar na mediação, gostei de descobrir o projeto “Acessa São Paulo”, um programa de inclusão digital criado em 2000 em que a Professora teve oportunidade de ajudar.