Aula 9 (14/06) - “Bases de Dados da Web of Science”


A aula do dia 14/06 foi a apresentação do terceiro seminário sobre o tema “Bases de Dados da Web of Science” pelo grupo composto por Daniela Hatano, Amanda Batista e Rubens Brito.

O trabalho é iniciado com o histórico desse indexador, desde os anos 60, quando seu criador, o Dr. Eugene Garfield fundou o Instituto da Informação Científica, até sua incorporação em 2016 ao hoje chamado “Web of Science Group", essa introdução do seminário é finalizada com o histórico da vida acadêmica de Garfield.

Em seguida uma breve apresentação ao indexador indica sua mudança de nome (o antigo, Web of Knowledge), sua relevância, credibilidade e rigorosidade no aceite de dados e termina com sua finalidade e estatísticas(bibliométricas) de conteúdo atuais. Acho muito interessante ressaltar o comentário da professora sobre como essa ideia e modelo serviram de influência na criação de outras redes sociais (como é o caso das que Mark Zuckerberg possui) no sentido da indexação de citações transformado na “marcação de pessoas” em publicações como forma de propagar os conteúdos compartilhados na rede (bem como o próprio sistema de compartilhamento).

Depois de uma detalhada demonstração da plataforma, o seminário seguiu explicando as coleções que a Web of Science possui, são elas: a “Core Collection” (maior de todas), a “Regional Hosted Collection”, a “Specialty Collections” e a “Patent & Data Collections”.

Conforme a sugestão da Professora, escolhi pesquisar mais sobre a base “Arts & Citation Index” que está dentro do “Core Collection”. Essa área passou a ser indexada em 1975, e possui mais de 1.800 periódicos, mais de 4,9 milhões de registros e 33,4 milhões de referências citadas. Como a forma de análise da qualidade de um trabalho nessas áreas difere das outras ciências a Clarivate garante que seus profissionais de análise e checagem de dados estão prontos para lidar com essas diferenças.

Para fins de curiosidade, pesquisei três termos delimitando essa área na pesquisa avançada da web of science e achei os resultados bem interessantes, tanto em números como em quantidade de detalhes que cada entrada possui.  Ao pesquisar pelo termo “library”, os resultados foram de 19174 documentos, já o termo propaganda (o equivalente em inglês para o que conhecemos como propaganda ideológica), foram “5947” resultados e por fim, para o termo “brazilian movies”, houveram apenas (porém curiosamente, incríveis…) 19 resultados.

Ainda dentro da Core, pesquisei mais sobre o “Social Sciences Citation Index”, ele contém mais de 3.400 periódicos, mais de 9,37 milhões de registros e 122 milhões de referências citadas desde 1900. Para fins de comparação pesquisei os mesmo três termos e os resultados foram 71.833 para “library”, 4.694 para “propaganda” e 16 para “brazilian movies”.

Por fim, e mudando para a “Specialty Collection”, escolhi o “Zoological Record?” por ele ser o mais antigo do mundo em sua área (contínuo), tendo registros desde 1864 (totalizando 4.475.508 em 4666 séries). Como ele se destaca na área da taxonomia e registro não oficial de nome de animais, resolvi fazer uma pesquisa ampla “Brazil”, uma mais específica, a ordem de pássaros “Psittaciformes” e por fim uma espécie “N. hollandicus” (além do seu nome popular “cockatiel”, a calopsita). “Brazil” gerou 98,946 resultados, a ordem de aves, 12,966, a espécie 21 e o nome popular 265.

Mesmo após a aula, tive um pouco de dificuldade para acessar a plataforma como um todo, não consegui encontrar uma lista ou estatísticas de todos os jornais da primeira área em que me aprofundei, por exemplo. Mas suponho que seja uma questão de falta de prática (com o sistema e com o inglês).


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