Bases de Dados de Grandes Grupos Editoriais
Postagem realizada em: 23/06/2021 às 13:32:21
Autor: Marina Haussauer
Nessa semana o seminário apresentado foi sobre o tema “Base de dados sobre Grandes Grupos Editoriais”.
No início do seminário, houve uma boa introdução sobre o que são as bases de dados editoriais, com a preocupação em descrever as funções, os deveres e os direitos do editor, acrescentando um histórico do surgimento dessa atividade.
Cito 3 desses grupos citados pelo grupo:
Elsevier
Dona da maior polêmica sobre a chamada "Oligarquia das publicações acadêmicas”, a editora Elsevier é bastante criticada (e isso também foi feito pelo grupo) devido a seu alto custo para as universidades pelo uso dos seus periódicos e recursos eletrônicos, cobrando em média 60% a mais que outras editoras. É a empresa com maior envolvimento no processo contra a proprietária do Sci-Hub.
A Elsevier é uma empresa global de informações analíticas e uma das seis empresas que dominam a publicação científica no mundo inteiro e agrega diversas bases de dados renomadas e confiáveis como a Scopus.
"[...] os altos preços das assinaturas dos periódicos científicos e o valor cobrado pelos artigos avulsos [...] a prática exercida pela Elsevier conhecida como "agrupamento" , onde ao invés de dar às bibliotecas a escolha de quais revistas desejam assinar, eles oferecem a opção entre uma grande coleção de revistas (títulos escolhidos por eles) ou nada. Portanto, se algumas revistas da Elsevier presentes no "pacote" são indispensáveis para uma biblioteca, a instituição se verá forçada a assinar, a taxas muito elevadas, um grande número de periódicos indesejados. (Barros, 2012, p.366 )
Springer
Editora que publica livros de referência acadêmica, periódicos de artigos, focados em ciência, tecnologia, matemática e medicina.
Uma ação interessante que ele teve durante o ano de 2020, foi a liberação de 408 livros para download gratuito. Possui mais de 2.900 periódicos e 300.000 livros.
Taylor & Francis
É uma sociedade anônima adjunta com importantes cientistas como editores e acionistas e que existe desde 1936. Segundo a própria empresa, eles possuem a missão de publicar pesquisas acadêmicas de alta qualidade.
Outro importante debate que o grupo trouxe foi as vertentes do movimento pelo acesso aberto, com explicação de seu percurso até a atualidade e algumas manifestações já realizadas.
Referência:
BARROS, Marcelo Alves de. A primavera acadêmica e o custo do conhecimento. Liinc em revista, v. 8, n. 2, 2012. Disponível em: Acesso em: 23 de jun. 2021