A venda de conhecimento.


Desde era mais remota, o conhecimento sempre atrapalha aos que não tem o poder. Observamos, por exemplo, que no Egito e na idade Média apenas a nobreza e o clero sabiam ler, os mais pobres não tinham acesso. Hoje notamos o oligopólio da publicação das grandes editoras ACS, Reed-Elsevier, Springer, Wiley-Blackwell, Taylor & Francis, e Sage, com o controle dos artigos acadêmicos publicados, e como consequência, essas editoras travam o conhecimento com sua soberania.

Essa transação inadequado de ganhar dinheiro da Elsivier e de outras editoras já tinha sido prevista nos anos 90, mas atualmente estão sendo rejeitadas. No caso da Elsivier, os altos preços das assinaturas dos periódicos e o uso da prática do “agrupamento” que é uma compra engessada, não estão mais a contento das bibliotecas universitárias. Em vista de suas características comerciais, a Elsivier não é a favor do acesso aberto, pois perderia o lucro de aproximadamente 30% e o pesquisador não pagaria para consultar.

 “Enquanto publicação em revistas de alto fator de impacto for um requisito para os pesquisadores obterem cargos, financiamentos para pesquisas e reconhecimento de seus pares, as grandes editoras comerciais manterão o seu domínio no sistema de publicação acadêmica”, diz Larivière.


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