Postagem realizada em: 31/08/2021 às 23:21:16
Autor: Larissa Proença

Desde muitas décadas, a humanidade passa por um longo processo de evolução das tecnologias, processo que levou a transformação da roda em pedra até o meio digital que conhecemos atualmente, por meio das bases de dados e do contexto da nova Era que envolve a segurança informacional dos nossos próprios dados.

Tal linha temporal pode ser esquematizada por produções mais concretas na área das ferramentas de comunicação, que leva desde Graham Bell  em 1876, com a criação e desenvolvimento do telefone, até o mais próximo de nós com Bill Gates e a indústria da Internet.

Não é de hoje que as constantes mudanças dos meios nos leva a novos conceitos de adaptação, algo que chega a ser deixado de lado por aqueles que não conseguem se adaptar às novas facetas, e algo que provoca certo temor consensual, pois, até onde as máquinas iriam? Será que realmente chegamos em um contexto no qual as mesmas iriam conseguir produzir por si próprias e se rebelar contra nós? E pensando bem, estaríamos em maus lençóis se um dia este momento chegar.

Enquanto isso, temos que lutar contra as desigualdades da globalização, fator que na idealização é utópico, mas na prática, falho. Conceito que atrelado às condições capitalistas vem cada vez mais levantando e levando recursos para um seleto público de pessoas às custas daqueles que não possuem voz, uma verdadeira competição global em troca do desenvolvimento.

Ainda nesse sentido, é notável a presente noção de que o conteúdo criado notoriamente pela população é algo de tão larga escala que não pode ser totalmente contabilizado, sendo assim, um dos desafios consiste na tentativa de garantia do acesso à informação para, é claro, quem tem acesso aos devidos recursos. Além de fazer com que a exploração desse conhecimento coletivo seja possível, por meio das bibliotecas, museus e arquivos existentes pelo mundo, espaços que estão sempre à procura da recuperação e disseminação da informação da sociedade para com a sociedade.

Para finalizar, podemos restringir essa informação a um grupo menor, os documentos. Documentos são produções que comprovem a existência de algo, tanto sendo como a existência de uma estrela por meio de um foto, uma foto do Diário de Anne Frank e até mesmo, os objetos de caça usados pelos povos antigos; sendo possível ainda dividir esses documento em dois grupos, os primários e os secundários.

Os primários giram em torno da originalidade, pois não utilizam de nenhum outro documento anterior para serem escritos, sendo assim, retrata seu período e contexto. Já a secundária, podemos adiantar que é produzida após o fato em questão, interpretando ou com base nos documentos de busca primária.

Por conta dessa onda constante de adaptações e inovações, é muito mais dinâmico encontrarmos as informações que precisamos se comparado com nossos pais e avós, questão que pode ser simplesmente comparada a uma busca histórica para a escola, diferentemente daqueles que vieram antes de nós, a informação se encontra a um "click" de distância.

Tal atmosfera se mostra benéfica tanto para o usuário que irá procurar a informação, quanto para o profissional que irá recuperá-la; mesmo que no meio de tudo isso, haja o fácil vazamento de dados pessoais por meio dos bancos de dados das redes.

Quando observamos essa linha do tempo que vem conosco desde muito longe, torna-se quase cômico tentarmos imaginar o que virá a seguir, pois o futuro nunca será o que imaginamos, mas pode chegar mais rápido do que esperamos.