Fontes de informação: conceitos e tipos
Postagem realizada em: 03/09/2021 às 11:01:23 - Última atualização em: 03/09/2021 às 11:04:37
Autor: Brenda Melo
As fontes de informação costumam ser classificadas em três categorias: primárias, secundárias e terciárias. Fontes primárias são fontes de origem, isto é, são os documentos considerados mais próximos possíveis da origem do saber ou ideia em questão. Podem ser produzidas em diversos formatos, tanto em documentos e obras escritas como em fotos, pinturas, vídeos, filmes e artefatos. Alguns exemplos de fontes primárias são: teses, dissertações, artigos de periódicos, discursos, leis, cartas, diários, livros, entrevistas, projetos de pesquisas etc.Já as fontes secundárias são os documentos que fazem referência às fontes primárias a fim de usá-las como embasamento, analisar seu conteúdo ou sintetizá-las. Alguns exemplos são: livros didáticos, jornais, websites, base de dados, ensaios, revisões, artigos analíticos, bibliografias, resenhas etc. Por fim, as fontes terciárias são compilações de fontes primárias e secundárias, sintetizando-as e servindo de guia para leitores leigos. Exemplos destas fontes são: enciclopédias, dicionários, guias de leitura, catálogos de bibliotecas, bibliografias de bibliografias etc.
É válido ressaltar que para que um documento seja considerado primário é necessário que seu autor tenha relação direta com o assunto ou evento discutido, podendo tê-lo escrito durante ou após o período vivenciado. Caso o autor não tenha relação direta, trata-se de uma fonte secundária ou terciária. É da mesma importância enfatizar a condição mutável de um documento como fonte primária ou secundária, podendo uma mesma obra assumir os dois papeis dentro de diferentes contextos. Isto é, ao ser objeto direto de estudo de uma pesquisa, uma revista que é normalmente considerada uma fonte secundária, passa a ter o papel de fonte primária.
Ao utilizar algum desses tipos de fonte como base para pesquisas e desenvolvimento de artigos e trabalhos, é preciso ter senso crítico e dirigir uma análise minuciosa ao conteúdo consultado, não confiando cegamente nas declarações do autor, pois esses dados podem ser dúbios ou tendenciosos. A despeito da necessidade de inspeção dos conteúdos, não se pode negar a extrema importância desses documentos como objetos de embasamento para a produção de pesquisas e obras acadêmicas.