ISBD e ISBN


O último grupo a apresentar, composto pelas integrantes Vivian Mota e Caroline Rodriguez, fez uma apresentação bem didática sobre a temática “Controle Bibliográfico e Bibliografias”, expondo tópicos sobre significados, conceitos, pontos históricos e exemplos. As alunas ainda utilizaram de recursos audiovisuais, também para fins pedagógicos. Dentre as questões abordadas pelo grupo, chama-se atenção para o ISBD e o ISBN, ambas são padrões para a descrições bibliográficas, entretanto, é válido adentrar um pouco mais sobre cada uma para que fique mais claro os conceitos. 

Em 1969 a IFLA fez uma reunião internacional com especialistas de catalogação, nesse evento os participantes propuseram a criação de normas para a organização e regularização de conteúdos das descrições bibliográficas. A partir disso, surgiu a primeira versão da International Standard Bibliographic Description (ISBD) em 1971, a qual havia foco na normalização de publicações monográficas, essa versão ganhou diversas traduções e foi utilizada em diferentes países. Após os primeiros usos e feedbacks dos usuários, notou-se a necessidade de alguns ajustes, sendo assim, foi publicada uma revisão em 1974. Depois ao longo dos anos, conforme os comentários dos usuários da ISBD e dos estudiosos, foram feitas novas revisões e publicados novos textos de acordo com a demanda.

De modo geral a ISBD mapeia os elementos necessários no processo de descrição dos documentos, como a pontuação e a ordem dos elementos, as regras referem-se às referências bibliográficas e aos registros bibliográficos. É válido mencionar que a International Standard Bibliographic Description é utilizado na descrição de diferentes tipos de documentos, possuindo uma tipologia documentária vasta, dentre os documentos, pode-se citar os livros, fotografias, gravação de áudio, mapas e partituras.

Já o International Standard Book Number, ou simplesmente ISBN, é um código identificador, que utiliza números para classificar documentos por título, autor, edição, editora, ano, de forma que individualize os livros ou softwares, até mesmo obras somente com a edição diferente. Para isso, há uma conversão dos números em código de barras, dessa forma, mesmo sendo um padrão internacional, não há problemas em relação ao idioma, assim facilitando o seu uso.

O ISBN consegue simplificar a busca bibliográfica, integrando os documentos e os usuários por ser um sistema versátil, que ajuda na interconexão de arquivos e transmissão de dados. O International Standard Book Number é utilizado pelos bibliotecários, principalmente os que trabalham nas áreas de catalogação, mas também é utilizado pelos comerciantes, como as livrarias.

 

Referências Bibliográficas

International Standard Bibliographic Description. Wikipedia, [S.l], 2018. Disponível em: https://pt.wikipedia.org/wiki/International_Standard_Bibliographic_Description. Acesso em: 29 nov. 2021.

 

International Standard Book Number. Wikipédia, [S.l], 2021. Disponível: https://pt.wikipedia.org/wiki/International_Standard_Book_Number. Acesso em: 29 nov. 2021.

 

ISBN, e-ISBN, DOI, Depósito legal: entenda as diferenças. Telha, [S.l], 2020. Disponível em: https://editoratelha.com.br/isbn-e-isbn-doi-deposito-legal-entenda-as-diferencas/. Acesso em: 29 nov. 2021.


Tipos de identificador único do seu trabalho: ISSN, ISBN e DOI. Biblioteca José de Alencar, Rio de Janeiro, [s.d]. Disponível em: https://letras.biblioteca.ufrj.br/servicos/issn-isbn-e-doi/. Acesso em: 29 nov. 2021.


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