O 5G na Era da Informação


No dia 02 de Maio, o professor Alan Angeluci apresentou aos alunos desta disciplina a palestra "Das Bases de Dados à Ciência de Dados", onde trouxe uma análise das tecnologias de informação através de eventos marcantes na área da tecnologia nos últimos anos, além de explicar um pouco sobre os conceitos de Big data, IA e IoT nesta era de grande produção informacional em que vivemos. Dentre os tópicos abordados pelo professor, chamou-me a atenção as menções às redes 5G, e sobre o avanço que o desenvovlimentto deste novo formato de rede pode influenciar a área de ciência da informação e biblioteconomia.

Segundo Ahmed e outros (2019), a rede 5G será a tecnologia amplamente usada pelos dispositivos de comunicação da nova geração, possibilitando uma velocidade maior para o processamento de dados e baixa latência, ou seja, um menor "tempo entre a saída de um pacote de dados da sua máquina e o início da resposta no servidor de destino" (2021). No Brasil, segundo o site de notícias Olhar Digital, a rede 5G está no caminho de ser implantada no Brasil; porém, sua inserção na realidade brasileira será feita em diferentes fases, e possivelmente demorará até que a maioria dos indivíduos que utiizam a rede 4G no país migrem para a 5G puro (puro pois, atualmente, o 5G DSS, que é um tipo de rede "híbrida", já foi implatado).

Em 2021, um grupo de pesquisadores da UFCA concluiu no artigo "Tecnologia 5G e sua aplicação em bibliotecas" que as redes 5G não só podem trazer novidades dentro do uso comum das redes e dos dispositivos de comunicação como também podem contribuir com a difusão de informação nas bibliotecas e oferecer melhoras na mediação de conteúdo entre biblioteca e usuário. Em especial, vale destacar que: 

"Um menu de opções integrativas entre a 5G e as bibliotecas poderão ofertadas: a latência cada vez menor irá favorecer as experiências de realidade virtual quase onipresentes, os serviços serão prestados fazendo uso cada vez mais potencial das ferramentas proporcionadas pela IoTnos comandos cada vez mais informatizados e ambientes cada vez mais autônomos". (LIMA et al. 2021)

Por fim, a palestra do professor Alan Angeluci e as diversas pesquisas que epxloram o potencial das redes 5G mostram que esse tipo de tecnologia tem o potencial de aumentar essa conectividade já tão presente nas sociedades atuais em um nível quase inimaginável. Não só em ambientes e situações cotidianas, mas a ampla utilização das redes 5G "puras" pode influenciar positivamente o setor industrial e ambientes comuns de trabalho, uma vez que a comunicação entre indivíduos é facilitada e as diferentes relações (vão desde um usuário instalando um software a um indivíduo dirigindo um carro inteligente) entre indivíduo e objeto também são otimizadas.


Referências

LIMA, Antônia Lucineide Francisco de, et al. Tecnologia 5G e sua aplicação em bibliotecas. João Pessoa: Biblionline, v. 17, n. 3, 2021. p. 39-50.

AHMAD, W. S. H. M. W., et al. 5G Technology: Towards Dynamic Spectrum Sharing Using Cognitive Radio Networks. IEEE Acess. v. 8, 2020. p. 14460-14488.

LATÊNCIA. Cidadão na Rede. 2021. Disponível em: https://cidadaonarede.nic.br/pt/videos/latencia

FEITOSA JR, Alessandro. Entenda a diferença entre o 5G que já funciona no Brasil e o que está sendo leiloado agora. G1 Globo. 2021. Disponível em: https://g1.globo.com/tecnologia/noticia/2021/11/05/entenda-a-diferenca-entre-o-5g-que-ja-funciona-no-brasil-e-o-que-esta-sendo-leiloado-agora.ghtml

 


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