Do seminário, grupo Seis
Postagem realizada em: 08/07/2022 às 10:56:08 - Última atualização em: 09/07/2022 às 18:01:01
Autor: Mª Clara da Silva
Finalizando no dia 13 de junho a 'temporada de seminários', temos o grupo composto por Juliana Marques, Filipe Ramos e Beatriz Nogueira, com a apresentação sobre IoT, Big Data, IA e Ciência de Dados.
Assuntos densos e atuais, o grupo possibilitou um panorama tanto histórico - nos primórdios da tecnologia desenvolvida por militares -, até chegar aos dispositivos móveis que já são tão comuns, tão... Extensões corporais... Que acabam sendo vistas com muita naturalizade pelas gerações já inteiradas a esses dispositivos.
Com a IoT, essas tecnologias não se limitam a "ver/saber o que acontece", mas tem potencial para atuar como usuários, pois criam e direcionam as narrativas sobre a cidade em decorrência da produção de perfis construídos após o processamento de dados, sendo dotadas de sensibilidade performativa, ou seja, com potencial de coletar, processar e distribuir dados na rede, incidindo sobre comportamentos, tendências e identidades e alterando a realidade concreta com base no que foi extraído inicialmente pelo sensor. (CASSINO, João; SOUZA, Joyce; SILVEIRA, Sérgio (org). 2021, p. 42.)
No tocante a Ciência de Dados: vem se consolidando como um campo de convergência tecnológica, científica, acadêmica, filosófica e pragmaticamente interdisciplinar, formado, basicamente,
por cientistas da computação, matemáticos, estatísticos e pesquisadores com conhecimento substantivo do problema em análise – como os médicos e sanitaristas no caso na saúde –, mas é possível
incluir aqui grupos de pesquisas em ciência de dados que contam com biólogos, geneticistas, economistas, financistas, geógrafos, advogados, historiadores, entre outros profissionais em suas equipes (SALDANHA;
BARCELLOS; PEDROSO, 2021)"
Trouxeram também o Big Data, que são os conjuntos ou compilações volumosos e desestruturados, que não podem ser lidos/manipulados/gerenciados pelas ferramentas dispostas atualmente.
Não podem? Não. Mas então... E a solução? Bom, como já mencionado, é um assunto denso; mas o que se tem até o momento é o desenvolvimento das Inteligências Artificiais e os algoritmos que, matematicamente e automaticamente, podem discorrer de análises e disponibilização de informações nesse mar de dados adquirido a partir do nosso uso aos serviços da internet e suas plataformas.
Entre ressalvas - não esqueçamos que os algoritmos são criações humanas, programados a partir de uma cultura até hegemônica e histórica de rascismo e misoginia estrutural... - e compreensão das atualizações tecnológicas, seguimos a assistir e presenciar os rumos tecnológicos, sempre com uma pulga atrás de nossas orelhas: Utopia ou distopia?